Em fiscalização coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), na primeira semana de atividade da Operação Ágata, os fiscais de defesa agropecuária apreenderam, no Sudoeste do Estado, 1.000 litros de agrotóxicos de origem estrangeira e de utilização proibida no território brasileiro. Também foram interceptadas 1,5 quilo de agrotóxicos sem cadastros nos órgãos de defesa agropecuária nacional e estadual.
A Adapar é uma das participantes da Operação Ágata, composta pelas forças armadas, profissionais de segurança pública e agentes de fiscalização no combate aos crimes transfronteiriços.
Os agrotóxicos possuem periculosidade ambiental e toxicidade ao ser humano, por isso são considerados produtos de uso controlado e seguem regras específicas para a produção, transporte e comércio. A recomendação é de utilização somente em áreas agrícolas.
A pessoa flagrada comercializando, transportando ou utilizando agrotóxicos contrabandeados responde administrativa, civil e criminalmente, com pagamento de multas, destruição de lavoura, no caso de aplicação, com possibilidade de pena de reclusão de dois a quatro anos, conforme legislação federal.
INSUMOS – Além dos agrotóxicos, os fiscais agropecuários da Adapar estão intensificando a fiscalização ao transporte de fertilizantes, buscando apurar adulterações. Nos últimos anos, essa é uma das práticas que têm aumentado. Também há reforço na fiscalização à pirataria de sementes que, além de causar prejuízos ao comércio regular, traz grandes riscos de disseminação de pragas e doenças na agricultura paranaense.
Na área da saúde animal, a Adapar está reforçando a fiscalização da movimentação de rebanhos desacompanhada da guia de trânsito animal ou sem origem comprovadamente conhecida. A fiscalização dos insumos pecuários de uso não autorizado, tais como medicamentos e anabolizantes, que podem afetar toda cadeia produtiva da proteína animal paranaense e brasileira se utilizados de forma irregular, também é alvo da atuação.
A Adapar recomenda que os produtores rurais sempre utilizem insumos agropecuários cadastrados na entidade e no Ministério da Agricultura e que sigam as recomendações dos profissionais da agronomia e medicina veterinária, além de atualizar o cadastro do rebanho e realizar o transporte de animais com a guia.
Estas práticas são essenciais para a manutenção do status sanitário animal e vegetal e o crescimento sustentável do agronegócio paranaense.