500 paranaenses já solicitaram
a Carteira do Autista

Documento dá prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social e, também, em estabelecimentos privados, como supermercados, bancos e farmácias.
Publicação
13/05/2020 - 09:20

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Pessoas com autismo passam a ter prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, com a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). Em apenas uma semana, aproximadamente 500 pessoas já solicitaram o documento lançado no Paraná segunda-feira passada (04), por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho e da Celepar.

Além dos serviços públicos, o atendimento em estabelecimentos privados – supermercados, bancos, farmácias, restaurantes e lojas em geral – também será prioritário. O documento é digital e gratuito, com possibilidade de impressão pelo próprio usuário ou responsável.

“Trabalhamos muito para que essa demanda se tornasse realidade e temos o dever de garantir os direitos da pessoa com deficiência e dar oportunidades a ela”, enfatizou o secretário estadual da Justiça, Ney Leprevost.

REALIDADE - Para Roseli Barossi, mãe dos gêmeos Rafael e Giovana Costa, ambos com o espectro autista, a carteira veio trazer mais visibilidade sobre o autismo. “E, acima de tudo, veio nos dar a chance de mostrar ao mundo que o autismo existe e não precisa de rosto para dizer que é real. Então, esse documento, além de identificar, vai facilitar durante os atendimentos prioritários”.

Para solicitar a carteira basta acessar o site http://www.carteiradoautista.pr.gov.br, fazer o cadastro e seguir o passo a passo com o preenchimento e envio dos documentos necessários.

Confira a documentação necessária para solicitar da Carteira do Autista:

- RG, CPF do autista.
- RG, CPF do responsável.
- Fotografia 3x4 do Autista digitalizada. A foto deve ser o mais recente possível, estar no formato 3cm x 4cm e com boa resolução para impressão.
- Laudo médico digitalizado. O laudo deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados a Saúde (CID) e assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável.
- Exame de tipo sanguíneo digitalizado.

Em caso de dúvidas a pessoa pode entrar em contato com o Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência pelo email cpcd@sejuf.pr.gov.br ou pelo telefone (41) 3210-2430.


 

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