O Governo do Paraná e a prefeitura de Cianorte firmaram um convênio para a construção do 47º Parque Urbano do Estado. O documento foi assinado pelo secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, e pelo prefeito Marco Franzato, durante a cerimônia de lançamento do programa municipal Cianorte 2053, para o planejamento de ações visando o crescimento sustentável até o aniversário de 100 anos do município.
O novo Parque Urbano, chamado de Parque Manduí, ficará localizado na Vila Sete Conjunto Marselha e receberá R$ 4,4 milhões de investimentos do Estado. Será recuperada uma área de mais de 157 mil metros quadrados, que tem problemas de erosão. Os moradores poderão usufruir de pistas de caminhada, quiosques com churrasqueiras, parques infantis e academias da terceira idade, entre outros atrativos.
O secretário Márcio Nunes ressalta que o Parque Urbano vem de encontro com o programa municipal lançado na noite desta quarta-feira. “Nós queremos equilibrar o crescimento e o desenvolvimento do Estado junto com o cuidado e recuperação do meio ambiente”, disse. "Não adianta a cidade crescer de forma desorganizada. É preciso pensar em infraestrutura e meio ambiente de maneira unificada para ter qualidade de vida aos moradores”.
O prefeito de Cianorte destacou que o Parque Manduí será um divisor de águas para os projetos de crescimento da cidade. “Ele valorizará a região de um bairro que esperava isso há mais de 60 anos”, destacou. O processo de licitação das obras deve ter início na próxima semana pela prefeitura.
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RECUPERAÇÃO – O projeto Parques Urbanos faz parte de um amplo trabalho de recuperação do meio ambiente. Ele foi criado em 2019 e tem o objetivo de recuperar áreas degradadas em fundos de vale e evitar que se tornem locais de acúmulo de lixo urbano. O Paraná possui, atualmente, 46 parques em construção, com investimento total na ordem de R$ 46,8 milhões. Outros 35 projetos já foram aprovados e aguardam a formalização de convênios.
A diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra (IAT), responsável pela análise dos projetos e fiscalização das obras, já recebeu cerca de 100 manifestações de interesse na construção dos espaços. Cabe às prefeituras interessadas apresentar projetos ao Estado, descrevendo a realidade do local e demonstrando os danos ambientais existentes.