A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), da Polícia Penal do Paraná (PPPR), fechou o primeiro semestre de 2023 com 240 policiais formados no Curso de Transição para Operações da Polícia Penal (CTOPP). O Estado já alcança a marca de 803 servidores formados neste curso. O Paraná conta atualmente com cerca de 2,3 mil policiais penais em atividade.
Esta formação visa o alinhamento institucional e aperfeiçoamento dos serviços penitenciários, através da capacitação de todos os policiais penais paranaenses e suas respectivas novas atribuições, como escolta, muralha, segurança interna, segurança externa e gestão do sistema prisional.
Para o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, a capacitação tem grande representatividade, pois dá ainda mais ênfase na consolidação da Polícia Penal enquanto instituição de segurança pública. “O curso é de grande importância para nossa instituição, pois forma nossos policiais para atuar desde o aspecto interno das unidades prisionais até mesmo em escoltas e capturas de pessoas foragidas. Este curso tem sido um avanço importante para os servidores, consolidando a Polícia Penal como uma força de segurança”, salienta.
O diretor-adjunto Maurício Ferracini enfatiza que as mudanças no desempenho das funções são visíveis após o curso e representam uma importante ascensão profissional na carreira dos servidores. “Habilita o profissional em todas as técnicas policiais e impacta positivamente na qualidade do trabalho da Polícia Penal, na segurança de nossas unidades e apresenta um avanço para todo o corpo institucional como uma nova forma de trabalho”, diz.
No total, foram oito turmas formadas neste primeiro semestre, sendo duas de Curitiba. Também foram contempladas as regionais de Cascavel, Londrina, Maringá, Cruzeiro do Oeste, Foz do Iguaçu e Guarapuava. Cada turma contou com 30 servidores, em média. Os cursos tiveram início em março, com duração de 14 dias.
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ETAPAS – A formação é dividida em duas etapas, uma presencial de teor ostensivo, com duração de 144 horas, ligada à prática de segurança interna e externa das unidades prisionais, escolta, direção defensiva, técnicas não letais, armamento, entre outro, sempre com a supervisão da Espen.
A outra etapa ocorre na modalidade de ensino a distância, realizada através da plataforma exclusiva de estudo da Espen, com carga horária de 172 horas e 19 disciplinas, envolvendo questões teóricas importantes para o trabalho policial de ressocialização de pessoas privadas de liberdade (PPL) no sistema penitenciário paranaense. Entre elas estão gerenciamento de crise, justiça restaurativa, gestão da monitoração eletrônica, Lei de Execuções Penais.
O diretor da Espen, Rodrigo Alves Favaro, destaca que esta formação torna os policiais penais mais preparados para as atividades do dia a dia, estando habilitados e cientes da nova conduta e responsabilidade em fazer parte da instituição.
“O Paraná pode se orgulhar de que, junto com a sua institucionalização, a Polícia Penal, através da Espen, tem feito a formação de seus policiais para que eles operem com mais segurança e legalidade”, disse Favaro. “A Espen deve um agradecimentos aos coordenadores regionais, diretores de unidades, direção de departamento e, em especial, aos nossos instrutores que se deslocarem para outros locais em prol de uma Polícia Penal mais qualificada”.
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ESCOLA – A Espen é composta por uma equipe multidisciplinar de policiais penais, técnicos administrativos, psicólogos e pedagogos, especialistas das áreas de Tecnologia, Gestão de Pessoas, Direito, Educação e Engenharia, entre outras.
Para o segundo semestre deste ano já estão programadas novas turmas que contemplam todas as nove regionais administrativas. No mês de julho serão realizados os cursos em Francisco Beltrão e Ponta Grossa; em agosto, em Cascavel e Curitiba; e em setembro, em Maringá e uma nova turma em Curitiba. Em outubro os cursos ocorrerão em Londrina e Cruzeiro do Oeste; em novembro, em Foz do Iguaçu e Guarapuava, e, fechando o ano, em dezembro em Ponta Grossa.