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As vendas no comércio varejista paranaense cresceram na primeira quinzena de agosto na maior parte dos segmentos, recuperando parte das perdas registradas no ano. Os dados constam no boletim conjuntural elaborado pelas secretarias de Estado da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes. Ele mede os impactos da crise da Covid-19 sobre as contas públicas e a sociedade. O documento foi publicado nesta sexta-feira, e aponta que pela primeira vez, desde o início da pandemia, o número de segmentos com altas nas vendas supera o de grupos em baixa. A comparação é deste mês de agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento, os três setores com melhor desempenho foram o de áudio, vídeo e eletrodomésticos, com 49%; informática e telefonia, com 26%, e material de construção e ferragens, com 22%. Por outro lado, os setores mais atingidos pela crise continuam registrando queda em agosto. São eles: vestuário e acessórios, com -15%; calçados, com -23%; e restaurantes e lanchonetes, com -42%. Vale destacar que, nos dois primeiros casos, os percentuais de queda são os mais baixos desde fevereiro, o que demonstra uma pequena reação. Ainda segundo o boletim, o número de empresas paranaenses em atividade teve pouca alteração em relação ao final de julho, muito próximo do observado no início de março. O percentual de empresas que emitiram ao menos um documento fiscal, o que as caracterizam como ativas no começo de agosto, chegou a 97% no Paraná. Para efeitos de comparação, no final de março este índice havia despencado para 54%. Em diversos municípios o índice de empresas em funcionamento voltou a 100%, e o percentual mais baixo segue sendo o de Foz do Iguaçu, com 88%. Os detalhes, como o índice por setor da economia, por região do Estado, a arrecadação de ICMS, projeção do PIB nacional e demais informações do Boletim Conjuntural podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)