Venda do pinhão é liberada a partir desta quinta-feira
30/03/2021
O IAT, Instituto Água e Terra, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, libera a partir desta quinta-feira a colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão. A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Além disso, evita que a pessoa corra o risco de queda ao subir numa araucária. As normas e instruções são estabelecidas na Portaria do IAP e tem como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção. O diretor-presidente do IAT, Everton de Souza, explica que quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária. // SONORA EVERTON DE SOUZA. // Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal. De acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou armazenamento do pinhão antes do dia 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de 300 reais para cada 60 quilos de pinhão. Segundo o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin, a venda do pinhão deve seguir a legislação vigente para que possa garantir a maturação do fruto e também a preservação da araucária. A venda de pinhões trazidos de outros Estados também não é permitida, sendo obrigatório respeitar as normas locais. Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais, podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba, 41 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental. (Repórter: Marcelo Galliano)