Universidades estaduais do Paraná aumentam a produção de álcool em gel

19/03/2020
As universidades estaduais do Paraná vão aumentar a produção de álcool em gel nos laboratórios e nas farmácias escolas. A higienização das mãos com água e sabão por cerca de 40 segundos é suficiente para prevenir a contaminação pelo coronavírus. O uso de álcool em gel de 70% é uma forma alternativa de manter essa higienização. O produto é importante para a limpeza de objetos e superfícies usadas com frequência e que podem favorecer o contágio.
A Universidade Estadual de Londrina está estudando a possibilidade de produção de álcool em gel na Farmácia-Escola e nos Laboratórios para distribuição em órgãos públicos. A Universidade Estadual de Ponta Grossa e a Fundação Municipal de Saúde assinaram um termo de cooperação para a produção de álcool 70% glicerinado. Nesta sexta-feira, o primeiro lote com 250 litros é entregue para a Prefeitura de Ponta Grossa e deve ser usado em Hospitais e Unidades de Saúde. O Laboratório de Produção de Medicamentos da UEPG será o responsável pela produção enquanto o município fornece matéria-prima e insumos.
De acordo com o reitor Miguel Sanches Neto, ao disponibilizar a estrutura e os profissionais, a Universidade cumpre neste momento importante papel social.// SONORA MIGUEL SANCHES NETO//O coordenador do Laboratório da UEPG, Sinvaldo Baglie, esclarece que o álcool 70% tem ação antisséptica sobre bactérias e vírus como o Covid-19.// SONORA SINVALDO BAGLIE//Na Universidade Estadual de Maringá, a procura pelo produto resultou no aumento de 3.000% na produção. A produção diária que era de 1 quilo passou para 30 quilos para abastecer os setores internos da universidade, o Hospital Universitário Regional de Maringá e a comunidade externa. A Prefeitura do câmpus da UEM também comprou 120 litros de álcool gel 70%. Outro produto de higienização que teve um acréscimo na fabricação foi o sabonete líquido. Já na Unioeste, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel, passou a produzir álcool em gel para o uso interno de acadêmicos e servidores do Hospital Universitário. A produção passou de 1 quilo por mês para 5 quilos por dia. Na agência de Inovação Tecnológica da Unioeste são usadas bebidas como vinho, cerveja, vodca e licor como matéria-prima para a produção de álcool etílico, líquido e em gel, usado para higienização e limpeza. Todo o material produzido é usado no setor de saúde da própria universidade ou doado para órgãos públicos, como unidades de saúde, escolas municipais e estaduais, delegacias e batalhões de polícia, Corpo de Bombeiros, Detran e para a Defesa Civil. (Repórter: Priscila Paganotto)