Universidades de Londrina, Maringá e Ponta Grossa comemoram 50 anos de existência

06/11/2019
As universidades estaduais de Londrina, Maringá e Ponta Grossa comemoram 50 anos de existência nesta quarta-feira. A UEL, a UEM e a UEPG nasceram da incorporação de faculdades estaduais que já existiam e funcionavam isoladamente. Com cerca de 90% dos professores com títulos de mestre ou doutor, as universidades mantêm um bom desempenho em diversos processos de avaliação, nacionais e internacionais. Em uma das avaliações mais importantes aplicadas pelo Ministério da Educação, elas ganharam destaque em 19 cursos neste ano. O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que mesmo sendo consideradas instituições jovens, as três universidades são referências na formação de profissionais e desenvolvimento de pesquisas.// SONORA ALDO BONA//As três universidades têm cerca de 2.600 projetos de pesquisa feitos por professores e alunos, com soluções para demandas estaduais e áreas estratégicas. Elas também desenvolvem, junto com o setor produtivo, atividades nas Agências e Núcleos de Inovação. Eles foram responsáveis por 117 patentes depositadas nos campos tecnológico e social. Um exemplo é o analisador de parboilização de arroz com imageamento digital, criado pela UEL, para empresas de comercialização de arroz e laboratórios de avaliação de produtos alimentícios. A UEPG recebeu a patente de um biomaterial para reparar ou substituir tecidos, órgãos ou funções do organismo, no preenchimento ósseo. Já os pesquisadores da UEM desenvolveram um biocurativo para o tratamento de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. Em 50 anos, as três universidades formaram 200 mil profissionais e possuem, hoje, mais de 50 mil estudantes em 164 cursos de graduação e 194 de mestrado e doutorado. Para o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, é importante refletir sobre os próximos 50 anos da Universidade.// SONORA SÉRGIO CARVALHO//O Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que avalia os cursos de pós-graduação pelo Índice Geral de Cursos, posicionou a UEL, a UEM e a UEPG como conceito 4, em uma escala que vai até 5, levando em consideração a qualidade de ensino e a distribuição dos estudantes. Elas também estão entre as mais inovadoras do Brasil, segundo o Ranking Universitário da Folha de São Paulo e entre as melhores da América Latina em reputação acadêmica, empregabilidade, proporção professor/estudante, qualificação docente, citações por artigo e internacionalização, de acordo com uma consultoria britânica. O reitor da UEM, Julio César Damasceno, destacou a importância da universidade no Interior do Estado.// SONORA JULIO CESAR DAMASCENO//Pelos 50 anos, a Assembleia Legislativa do Paraná fez uma sessão solene em comemoração aos 50 anos da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, enalteceu as personalidades envolvidas na criação da instituição.// SONORA MIGUEL SANCHES NETO//As universidades também se conectam com a população em ações gratuitas nas áreas de saúde, educação, agricultura familiar, diversidade, inovação, projetos culturais e sociais. As três instituições atendem, juntas, 1 milhão e 500 mil pessoas no Paraná, com cerca de 700 projetos. O hospital Universitário de Maringá tem 123 leitos exclusivos do SUS, atendendo moradores de 115 municípios. O Hospital Universitário de Ponta Grossa teve, nos últimos cinco anos, um aumento em 440% em internamentos, chegando a 11 mil. O volume de consultas médicas passou de 31 mil para 72 mil por ano. Em Londrina, o hospital universitário é o mais antigo e o maior do Interior do Paraná, com 300 leitos para internações, sendo 100% SUS. A unidade recebe pacientes de cerca de 250 municípios paranaenses e mais de 100 cidades de outros estados. O Hospital também abriga o Centro de Tratamento de Queimados, considerado como referência nacional. (Repórter: Priscila Paganotto)