União de forças permitirá ao Paraná vencer no mercado de proteína de origem animal

03/06/2021
Em evento online realizado nesta quarta-feira, dirigentes de entidades da agricultura paranaense debateram o cenário de possibilidades de mercado após as novas certificações sanitárias conquistadas pelo Estado. Com o reconhecimento como área livre da febre aftosa sem vacinação e de livre da peste suína clássica autônoma, o desafio agora é ampliar o alcance das proteínas de origem animal em países que até então não compram do Paraná. Participaram do encontro dezenas de dirigentes de entidades, servidores públicos, deputados e produtores. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que há duas vias a serem percorridas. A primeira tem em vista aprofundar estratégias de manutenção do status e a segunda, aproveitar, de forma inteligente, todas as oportunidades que se abrirem. Segundo o secretário, é importante entender os protocolos sanitários e técnicos comerciais de cada país, para aproximar ainda mais os potenciais exportadores e ter abordagem mais qualificada no mundo. Ele citou alguns grandes mercados que passam a ser potenciais consumidores da proteína animal paranaense.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//Ele salientou que os certificados melhoram o posicionamento paranaense em toda a cadeia de proteína de origem animal, que o Estado já lidera, e também destacou dezenas de empreendimentos em construção ou que estão anunciados.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//Em frangos, a produção hoje é de 2 bilhões de cabeças e deve ampliar imediatamente para 2 bilhões e duzentos milhões. Na suinocultura, são 10 milhões de cabeças anuais, com possibilidade de chegar a 18 milhões em cinco anos. A produção de peixes, que o Paraná lidera, pode aumentar entre 15% a 20% ao ano. O Estado prevê, ainda, crescer em carne bovina, produção ainda pequena, e se qualificar na cadeia de lácteos. O vice-governador Darci Piana também participou do evento, e ressaltou a importância do reconhecimento da qualidade das proteínas produzidas no Paraná, ressaltando a participação no mercado internacional. Já o presidente da Faep, Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, fez um apelo para que cada um dos órgãos tenha atenção, sobretudo, na vigilância, fiscalização e prospecção de mercado. Otamir Cesar Martins, presidente da Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, destacou que o Estado vai atuar fortemente para a manutenção desse novo status sanitário não só do Estado, mas do Brasil, em um trabalho conjunto para que a nova posição seja mantida e ampliada. Outros detalhes do encontro podem ser conferidos em agricultura.pr.gov.br. (Repórter Rudi Bagatini)