UEM obtém patente para processo que pode ajudar no tratamento da tuberculose
29/05/2021
A Universidade Estadual de Maringá conquistou patente referente ao processo que permite extração de substâncias orgânicas de planta nativa, que pode ajudar no tratamento de tuberculose. A patente foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial e se refere ao estudo intitulado “Obtenção de neolignanas com atividade antimicobacteriana”. As neolignanas são substâncias orgânicas vegetais com potencial de ação para o tratamento da doença. O processo desenvolvido pelos pesquisadores da UEM permite a extração de neolignanas da planta conhecida por pariparoba de maneira muito mais rápida, barata e que não causa prejuízos para o meio ambiente. A equipe responsável pelo estudo foi liderada pela professora Regiane Bertin de Lima Scodro, do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, à época doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. O processo empregado pode ser utilizado na elaboração de protótipos de fármacos, o que pode ajudar na busca de novas opções no tratamento da tuberculose. Ela também acrescenta que novos estudos, acerca de como as neolignanas interagem com o micro-organismo causador da doença, já estão em planejamento e permitirão parcerias entre a UEM e instituições de nível nacional e internacional. (Repórter: Marcelo Galliano)