Três meses após primeiros casos, Covid-19 acelera no Paraná
12/06/2020
O Paraná completa nesta sexta-feira três meses da confirmação dos primeiros casos de coronavírus em um momento de alerta no que se refere ao combate à doença no Estado. A curva da infecção acelerou consideravelmente, especialmente nos últimos 30 dias.Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, no dia 12 de maio eram 1.906 casos confirmados e 113 óbitos em decorrência da Covid-19. Já o levantamento desta quinta-feira revela 8.457 infectados, um aumento de 344%. O número de residentes no Paraná que perderam a vida aumentou 148%, chegando a 280 mortes. Os recuperados somam 2.887 pessoas.Apenas no mês de junho foram 3.779 confirmações,ou 44% do total, e 99 mortes 35%, o que fez o governador Carlos Massa Ratinho Junior reforçar a orientação para medidas de isolamento social e também sanitárias, e que todos possam estar focados.// SONORA RATINHO JÚNIOR //Os primeiros casos de Covid-19 no Paraná foram confirmados no dia 12 de março. Na ocasião, a Secretaria da Saúde registrou seis infecções, mas nenhum óbito.Em abril, um mês depois, passou para 738 casos e 30 mortes. Alcançou 1.906 casos e 113 mortes no dia 12 de maio, até chegar aos números atuais, de 8.457 casos e 280 falecimentos.O Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto destacou que o Governo trabalha para reequilibrar os números, evitando assim a opção por um isolamento mais severo.// SONORA BETO PRETO //Nesta quinta-feira, a doença alcançou 295 cidades, ou 74% do Estado.De acordo com a divisão regional da Secretaria da Saúde, Curitiba e Região Metropolitana concentram 2.758 casos, com 996 recuperados e 109 óbitos, maior registro absoluto.A segunda área em incidência é a de Cascavel, e a terceira é a de Londrina.O Paraná mantém uma taxa controlada de ocupação em UTI para adultos, atualmente de 51%, e de enfermarias, também para adultos, de 30%.Apesar do aumento considerável no número de mortes e casos confirmados nos últimos dias, o Paraná segue com o menor índice de incidência da doença do País.De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira, o Estado apresenta uma taxa de 74 por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais com 87,1. Já os demais estados da Região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresentam 180,8 por 100 mil habitantes e 124,5 por 100 mil habitantes respectivamente.(Repórter: Marcelo Galliano)