Tratamento para dependência química começa nos postos de saúde no Paraná

11/06/2019
As drogas custaram ao menos 52 milhões de reais ao Paraná com tratamento de dependentes químicos no ano passado. Foram 5.928 internamentos, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Já a Denarc, a Divisão Estadual de Narcóticos, da Polícia Civil do Paraná, prendeu 147 pessoas envolvidas no tráfico de entorpecentes, nos primeiros quatro meses deste ano. Essas estatísticas serviram para marcar a campanha Junho Paraná Sem Drogas, uma iniciativa do Governo do Estado com ações conjuntas das Secretarias da Segurança Pública, da Justiça, Família e Trabalho, e da Educação e do Esporte. Além da conscientização e prevenção, a campanha quer incentivar os dependentes químicos a buscar tratamento. O Paraná conta com uma rede integrada de atendimento e o primeiro passo para quem quer ajuda é procurar o posto de saúde da própria cidade. Segundo a médica psiquiatra, Maristela da Costa Sousa, da equipe de coordenação da Rede de Atenção à Saúde Mental do Paraná, tudo começa na cidade, perto da porta de casa.// SONORA MARISTELA DA COSTA SOUZA//Dependendo da complexidade, o usuário pode ser direcionado para um dos 143 Centros de Atenção Psicossocial existentes no Estado, cujo tratamento é mais voltado para a estimular a integração social e familiar. Se for o caso, o paciente é realocado em um hospital especializado para internamento. Outras opções são usadas em casos de maior gravidade como surtos. A recomendação é para que uma terceira pessoa seja chamada, como a Guarda Municipal, o Siate ou o Samu. Esses profissionais, após o atendimento inicial, encaminham o paciente para um hospital geral ou uma unidade de saúde 24 horas, por exemplo, de acordo com as vagas liberadas pela central de leitos. E a partir disso, o tratamento é direcionado. (Repórter: Priscila Paganotto)