Terceira edição do Prova Paraná tem a inclusão como destaque

25/09/2019
Cerca de um milhão de estudantes da rede pública paranaense participaram nesta terça-feira da terceira edição da Prova Paraná, avaliação diagnóstica aplicada pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte em toda a rede estadual de ensino e nas redes municipais, com exceção de Curitiba. A grande novidade desta edição foram as provas adaptadas e orientações específicas direcionadas a estudantes com deficiência, a fim de promover ainda mais a inclusão de alunos com necessidades especiais. Foram produzidas, a pedidos de escolas com estudantes que dominam o sistema, 34 avaliações em Braille para alunos dos nonos anos do Ensino Fundamental e para as terceiras séries do Ensino Médio, além de provas ampliadas para jovens com baixa visão. A prova de Língua Portuguesa também foi disponibilizada no DOSVOX, um sistema computacional que funciona por comando de voz e serve para facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual ao computador. Os alunos com deficiência também foram acompanhados por um professor na hora da avaliação e tiveram de 30 a 40 minutos a mais para a realização do teste. O secretário estadual da Educação, Renato Feder, esteve presente em uma dessas provas adaptadas. Acompanhado da primeira-dama do Estado, Luciana Massa, e da chefe do Núcleo Regional de Educação de Curitiba, Adriana Kampa, Renato Feder explicou que os resultados da Prova Paraná servem para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes do Estado.// SONORA RENATO FEDER.//
Avaliação diagnóstica lançada pela atual gestão da Secretaria, a Prova Paraná engloba questões de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de acompanhar a evolução de aprendizagem de cada estudante, identificando quais são os conteúdos em que há maior dificuldade. Atualmente, é destinada a todos os estudantes do 5° ao 9° ano do Ensino Fundamental, 1ª a 3ª série do Ensino Médio, 1° ao 4° ano do Ensino Médio Integrado e Formação de Docentes e estudantes da Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de ensino. Também é aplicada a escolas municipais de 398 municípios do estado. A única rede municipal que ainda não aderiu foi a de Curitiba, por ter sistema de avaliação próprio. A correção é pelo aplicativo Corrige, desenvolvido pela Secretaria da Educação. Os resultados são disponibilizados às escolas, Núcleos Regionais de Educação e secretarias municipais por meio de relatórios. (Repórter: Amanda Laynes)