Tecpar desenvolve teste de segurança de coldre para licitação da PRF
03/10/2024
Uma nova solução tecnológica desenvolvida pelo Tecpar, o Instituto de Tecnologia do Paraná vai contribuir para trazer mais segurança para policiais rodoviários em todo o País. A metodologia criada pelos técnicos do instituto atende a uma demanda da Polícia Rodoviária Federal, que buscava por um protocolo seguro e eficiente para atestar a qualidade de coldres. O coldre é um equipamento de proteção individual que serve de suporte para carregar armas de fogo curtas, como pistolas e revólveres. A função é preservar a arma em segurança e deixá-la suspensa quando não estiver em uso. Com o objetivo de reforçar a proteção dos policiais rodoviários, a PRF solicitou ao Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar uma forma de estabelecer parâmetros de qualidade para serem exigidos nas próximas licitações para a compra de coldres. Assim, o órgão pretende elevar o nível de segurança e eficiência dos equipamentos adquiridos. Além de proporcionar agilidade e segurança ao usuário, o coldre precisa ser feito de um material resistente, que não quebre com facilidade, e deve ter bons níveis de retenção, para que a arma não seja arrebatada do coldre com facilidade. O gerente do Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar, Wellington Vechiatto, explica que a primeira etapa da metodologia é o teste de avaliação cíclica, que é a retirada da arma do coldre e o recoldreamento, que é a devolução da arma ao coldre. // SONORA WELLINGTON VECHIATTO //
Em seguida, são feitos testes de resistência para avaliar a qualidade do material, e ensaios mecânicos para assegurar que não haverá deformação no produto. Um dos ensaios teve o objetivo de medir a força que poderia ser feita durante a abordagem, para identificar se o coldre resistiria ao arrebatamento da arma. A equipe técnica também desenvolveu suportes que simulam o coldre preso ao cinto do policial, para medir a resistência do coldre e as travas, para evitar que a arma seja arrebatada por outra pessoa. Nos testes realizados para a PRF, o Tecpar analisou cinco tipos de coldres, de diferentes fabricantes, a fim de selecionar parâmetros que serão utilizados no termo de referência da licitação. A partir da aprovação da metodologia pela comissão da PRF, foi instituído um protocolo estabelecendo que qualquer fornecedor com intenção de vender coldres para o órgão deve submeter o produto aos critérios de avaliação definidos pelo Tecpar. Essas informações serão incluídas no termo de referência técnica da licitação. No edital também estará previsto que após a compra o Tecpar será o laboratório responsável para fazer a avaliação técnica que vai atestar se o produto adquirido atende as especificações previstas no termo de referência. (Repórter: Victor Luís)
Em seguida, são feitos testes de resistência para avaliar a qualidade do material, e ensaios mecânicos para assegurar que não haverá deformação no produto. Um dos ensaios teve o objetivo de medir a força que poderia ser feita durante a abordagem, para identificar se o coldre resistiria ao arrebatamento da arma. A equipe técnica também desenvolveu suportes que simulam o coldre preso ao cinto do policial, para medir a resistência do coldre e as travas, para evitar que a arma seja arrebatada por outra pessoa. Nos testes realizados para a PRF, o Tecpar analisou cinco tipos de coldres, de diferentes fabricantes, a fim de selecionar parâmetros que serão utilizados no termo de referência da licitação. A partir da aprovação da metodologia pela comissão da PRF, foi instituído um protocolo estabelecendo que qualquer fornecedor com intenção de vender coldres para o órgão deve submeter o produto aos critérios de avaliação definidos pelo Tecpar. Essas informações serão incluídas no termo de referência técnica da licitação. No edital também estará previsto que após a compra o Tecpar será o laboratório responsável para fazer a avaliação técnica que vai atestar se o produto adquirido atende as especificações previstas no termo de referência. (Repórter: Victor Luís)