Tecpar certifica empresas de desmontagem de veículos
29/12/2020
Para a concessão do documento o Tecpar Certificação faz auditorias que verificam a conformidade da estrutura e das atividades de cada oficina de desmontagem com as normas do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, entre outros elementos. De acordo com a legislação, a atividade pode ser realizada somente por empresa registrada perante o órgão executivo de trânsito do Estado em que atuar.
Desde 2018, o Tecpar é o órgão responsável por esta atividade no Paraná. Naquele ano, 18 empresas receberam atestados de conformidade. A atividade se expandiu e só no ano de 2020, de janeiro a novembro, 202 documentos foram concedidos pelo Instituto.
Para o diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Carlos Pessoa, as auditorias do Tecpar Certificação auxiliam as empresas instaladas no Estado a se adequarem às exigências técnicas, legais e ambientais. //SONORA CARLOS PESSOA//
No município de Pato Branco, Região Sudoeste do Estado, está sediada a Bonatto &Chioquetta AutoPeças, uma das empresas de desmanche recentemente auditadas pelo Tecpar Certificação. Há cerca de um ano, o empresário Murilo Chioquetta e o sócio Willian Bonatto deram início ao negócio. O público-alvo são mecânicos, funileiros, chapeadores e garagistas, além da venda online para todo Brasil.
Chioquetta conta que seguindo a recomendação da engenharia ambiental contratada pela empresa, os sócios buscaram o Tecpar com o objetivo de requerer o atestado de conformidade. //SONORA MURILO CHIOQUETTA//
De acordo com o Contran, a fiscalização é obrigatória antes da concessão, da complementação ou da renovação do registro, assim como fiscalizações periódicas.
Para ser aprovada é preciso que a empresa atenda aos critérios de conformidade determinados no artigo 7º da Resolução 611 do Contran, que trata da estrutura e das atividades de oficina de desmontagem, reciclagem e recuperação de peças. O atestado de conformidade tem validade de um ano, portanto, precisa ser revalidado após esse período.
Nei Adolfo Hennig, responsável pelo programa de Avaliação de Empresas, ressalta que o atendimento às normas e à regulamentação são importantes para os próprios empresários entenderem que há uma grande vantagem em manter o negócio legalizado, porque é isso que os diferencia dos desmanches ilegais. //SONORA NEI ADOLFO HENNIG//
Segundo Henning, a auditoria in loco verifica, entre outros itens, se há instalações e equipamentos que permitam a remoção e manipulação, de forma criteriosa, dos materiais com potencial lesivo ao meio ambiente, tais como fluidos, gases, baterias e catalisadores.
A legislação determina ainda que a empresa tenha um responsável técnico, registrado junto ao Crea, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, da região onde está localizada.
Além de atender clientes particulares, com o atestado de conformidade e demais documentações em dia, a empresa pode solicitar habilitação para adquirir veículos que sofreram baixa no Detran, por meio de leilão público.
A baixa de um veículo é obrigatória quando ele foi desmontado, está irrecuperável, foi leiloado como sucata ou sofreu acidente com laudo de perda total ou foi vendido. Embora proibido de circular nas ruas, é permitido comercializar esses veículos como sucata para reposição de algumas peças pré-determinadas. (Repórter: Flávio Rehme)
Desde 2018, o Tecpar é o órgão responsável por esta atividade no Paraná. Naquele ano, 18 empresas receberam atestados de conformidade. A atividade se expandiu e só no ano de 2020, de janeiro a novembro, 202 documentos foram concedidos pelo Instituto.
Para o diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Carlos Pessoa, as auditorias do Tecpar Certificação auxiliam as empresas instaladas no Estado a se adequarem às exigências técnicas, legais e ambientais. //SONORA CARLOS PESSOA//
No município de Pato Branco, Região Sudoeste do Estado, está sediada a Bonatto &Chioquetta AutoPeças, uma das empresas de desmanche recentemente auditadas pelo Tecpar Certificação. Há cerca de um ano, o empresário Murilo Chioquetta e o sócio Willian Bonatto deram início ao negócio. O público-alvo são mecânicos, funileiros, chapeadores e garagistas, além da venda online para todo Brasil.
Chioquetta conta que seguindo a recomendação da engenharia ambiental contratada pela empresa, os sócios buscaram o Tecpar com o objetivo de requerer o atestado de conformidade. //SONORA MURILO CHIOQUETTA//
De acordo com o Contran, a fiscalização é obrigatória antes da concessão, da complementação ou da renovação do registro, assim como fiscalizações periódicas.
Para ser aprovada é preciso que a empresa atenda aos critérios de conformidade determinados no artigo 7º da Resolução 611 do Contran, que trata da estrutura e das atividades de oficina de desmontagem, reciclagem e recuperação de peças. O atestado de conformidade tem validade de um ano, portanto, precisa ser revalidado após esse período.
Nei Adolfo Hennig, responsável pelo programa de Avaliação de Empresas, ressalta que o atendimento às normas e à regulamentação são importantes para os próprios empresários entenderem que há uma grande vantagem em manter o negócio legalizado, porque é isso que os diferencia dos desmanches ilegais. //SONORA NEI ADOLFO HENNIG//
Segundo Henning, a auditoria in loco verifica, entre outros itens, se há instalações e equipamentos que permitam a remoção e manipulação, de forma criteriosa, dos materiais com potencial lesivo ao meio ambiente, tais como fluidos, gases, baterias e catalisadores.
A legislação determina ainda que a empresa tenha um responsável técnico, registrado junto ao Crea, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, da região onde está localizada.
Além de atender clientes particulares, com o atestado de conformidade e demais documentações em dia, a empresa pode solicitar habilitação para adquirir veículos que sofreram baixa no Detran, por meio de leilão público.
A baixa de um veículo é obrigatória quando ele foi desmontado, está irrecuperável, foi leiloado como sucata ou sofreu acidente com laudo de perda total ou foi vendido. Embora proibido de circular nas ruas, é permitido comercializar esses veículos como sucata para reposição de algumas peças pré-determinadas. (Repórter: Flávio Rehme)