Tecpar busca reduzir custo e tempo de produção da antirrábica
11/06/2019
Uma dissertação de mestrado desenvolvida por uma farmacêutica do Tecpar, Instituto de Tecnologia do Paraná, busca reduzir o prazo e o custo para a produção da vacina antirrábica, patenteada recentemente pelo instituto. Há mais de quatro décadas o Tecpar é fornecedor do produto ao Ministério da Saúde, e frequentemente atualiza o processo produtivo e se nivela aos maiores produtores mundiais. O estudo desenvolvido pela analista de biotecnologia industrial Beatriz Lourenço Correia Moreira propõe a realização de ensaio in vitro na etapa do controle interno da vacina. Ele foi defendido neste ano, como requisito para a titulação de Mestrado em Microbiologia, Parasitologia e Patologia, da UFPR. O diretor-presidente do instituto, Fábio Cammarota, ressaltou que o Governo do Paraná está construindo uma política séria de inovação que inclui, entre outras ações, o incentivo e a valorização de pesquisas acadêmicas e científicas dos colaboradores. Segundo Beatriz, o objetivo é evoluir o controle de qualidade.
Pelo novo método, o controle de qualidade da vacina tem custo menor do que o método atual. A analista explicou que o tempo que o produto intermediário fica em quarentena durante o ensaio também seria reduzido e os lotes da vacina seriam liberados com mais rapidez.
Na primeira etapa da pesquisa, o método foi aplicado em pequenos lotes e os resultados foram positivos. Beatriz afirmou que, pelo período de um ano, serão desenvolvidos os dois tipos de ensaios no controle da vacina para que o novo método seja validado também em larga escala.
Desde o início da produção da vacina, o Tecpar utilizou diferentes métodos de produção. Em setembro do ano passado o Inpi, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, deu concessão da patente do processo produtivo da vacina antirrábica veterinária em cultivo celular. Devido ao grande volume de doses que o Brasil utiliza na campanha nacional de vacinação de cães e gatos, o Tecpar desenvolveu um processo produtivo de vacina antirrábica que utiliza o método de perfusão para a cultura de células e produção de vírus rábico. O Tecpar é o único fornecedor do Brasil de vacinas antirrábicas voltadas à campanha de vacinação do Ministério da Saúde e, de acordo com o órgão, com o imunobiológico o instituto apoiou o país no controle de casos de raiva humana e animal. (Repórter: Wyllian Soppa)
Pelo novo método, o controle de qualidade da vacina tem custo menor do que o método atual. A analista explicou que o tempo que o produto intermediário fica em quarentena durante o ensaio também seria reduzido e os lotes da vacina seriam liberados com mais rapidez.
Na primeira etapa da pesquisa, o método foi aplicado em pequenos lotes e os resultados foram positivos. Beatriz afirmou que, pelo período de um ano, serão desenvolvidos os dois tipos de ensaios no controle da vacina para que o novo método seja validado também em larga escala.
Desde o início da produção da vacina, o Tecpar utilizou diferentes métodos de produção. Em setembro do ano passado o Inpi, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, deu concessão da patente do processo produtivo da vacina antirrábica veterinária em cultivo celular. Devido ao grande volume de doses que o Brasil utiliza na campanha nacional de vacinação de cães e gatos, o Tecpar desenvolveu um processo produtivo de vacina antirrábica que utiliza o método de perfusão para a cultura de células e produção de vírus rábico. O Tecpar é o único fornecedor do Brasil de vacinas antirrábicas voltadas à campanha de vacinação do Ministério da Saúde e, de acordo com o órgão, com o imunobiológico o instituto apoiou o país no controle de casos de raiva humana e animal. (Repórter: Wyllian Soppa)