Tecpar analisa qualidade de águas de poços artesianos
17/05/2021
A estiagem severa que afetou a Região Metropolitana de Curitiba aumentou a demanda pela construção de poços artesianos. Isso também fez disparar a procura pelos serviços de análise da qualidade da água feitos pelo Tecpar, o Instituto de Tecnologia do Paraná. A caracterização hidroquímica das águas subterrâneas é um procedimento obrigatório para quem deseja construir poços artesianos. No Paraná, todos os poços perfurados devem estar regularizados junto ao Instituto Água e Terra, que monitora o uso de recursos hídricos no Estado, e seguir as normas e exigências legais. O Tecpar possui acreditação junto à Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro para fazer ensaios por cromatografia de íons, técnica que possibilita maior agilidade nas avaliações de conformidade de águas para inúmeras aplicações. Rápida e eficaz, a técnica permite identificar a quantidade de cátions e ânions, como o cálcio, o magnésio, o sulfato, o fluoreto, o nitrato e outros íons presentes na água. Além disso, os laboratórios do instituto têm reconhecimento de suas competências com ensaios registrados no Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, habilitados na Anvisa e na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos. Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, a análise assegura que o recurso chegue aos consumidores livre de contaminações que podem apresentar riscos à saúde.// SONORA JORGE CALLADO.//
A água destinada ao consumo humano deve atender requisitos de qualidade para que não se torne tóxica ou imprópria para o consumo. Ela deve ser isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde e ser esteticamente agradável, ou seja, baixa turbidez, cor, sabor e odor. Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, sem a devida análise os consumidores podem estar expostos a doenças graves, como hepatite, diarreia, disenteria, cólera, febre tifoide e outras. A qualidade das águas de poços artesianos é muito variável. Além dos parâmetros químicos, como magnésio, cálcio, cloreto, ferro, nitrato, entre outros, há também os microbiológicos, como os coliformes fecais. De acordo com o IAT, antes da perfuração do poço é necessário obter uma anuência prévia (autorização). O poço artesiano deve ser perfurado por máquinas e empresas especializadas. Após a perfuração, o usuário tem um prazo de 60 dias para solicitar seu direito de uso do recurso hídrico. Para dar andamento ao processo de Outorga de Direito de Uso, é necessário apresentar o laudo de caracterização hidroquímica das águas subterrâneas, que deve ser realizada por um laboratório de referência, custeada pelo solicitante, conforme a resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente. Os detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
A água destinada ao consumo humano deve atender requisitos de qualidade para que não se torne tóxica ou imprópria para o consumo. Ela deve ser isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde e ser esteticamente agradável, ou seja, baixa turbidez, cor, sabor e odor. Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, sem a devida análise os consumidores podem estar expostos a doenças graves, como hepatite, diarreia, disenteria, cólera, febre tifoide e outras. A qualidade das águas de poços artesianos é muito variável. Além dos parâmetros químicos, como magnésio, cálcio, cloreto, ferro, nitrato, entre outros, há também os microbiológicos, como os coliformes fecais. De acordo com o IAT, antes da perfuração do poço é necessário obter uma anuência prévia (autorização). O poço artesiano deve ser perfurado por máquinas e empresas especializadas. Após a perfuração, o usuário tem um prazo de 60 dias para solicitar seu direito de uso do recurso hídrico. Para dar andamento ao processo de Outorga de Direito de Uso, é necessário apresentar o laudo de caracterização hidroquímica das águas subterrâneas, que deve ser realizada por um laboratório de referência, custeada pelo solicitante, conforme a resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente. Os detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)