Taxas de mortalidade e de casos por Aids têm redução no Paraná
11/06/2021
A taxa de detecção dos casos de Aids por 100 mil habitantes apresentou redução de 36,7% no Paraná entre os anos de 2015 e 2019, e a de mortalidade, também por 100 mil habitantes, teve queda de 22,6% no mesmo período. A taxa de detecção e casos de HIV por 200 mil habitantes caiu 0,9%. A análise é da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde e faz alusão aos 40 anos da descoberta dos primeiros casos de Aids no mundo. Os cálculos foram baseados nas taxas de detecção e não no número de casos, o que leva em consideração o aumento populacional entre 2015 e 2019. De acordo com a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso, várias ações são desencadeadas de forma contínua pela Secretaria para a prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, mesmo em meio à pandemia.// SONORA MARA FRANZOLOSO.// Mara disse que foram feitas adaptações para que a Secretaria pudesse manter os serviços ativos com todos os cuidados de segurança para as equipes profissionais, para os pacientes e para quem procura pelo diagnóstico de uma doença sexualmente transmissível.// SONORA MARA FRANZOLOSO.// A profissional da Saúde também citou a distribuição para todos os municípios de autotestes, permitindo o acesso do diagnóstico pela população sem a necessidade de deslocamento até o serviço de saúde, a intensificação das capacitações online aos profissionais de saúde que atuam na área e o monitoramento contínuo das pessoas que estão em tratamento. Além disso, desde 2019, a Sesa vem capacitando profissionais junto aos municípios para adesão à Profilaxia Pré-Exposição de risco à Infecção pelo HIV, ferramenta utilizada mundialmente com eficácia comprovada, que consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais. // SONORA MARA FRANZOLOSO.// Há pouco mais de 40 anos, no dia 5 de junho de 1981, os primeiros casos de Aids foram divulgados no mundo com a publicação de relatórios que descreviam uma doença pulmonar como causa da morte de cinco jovens. Hoje, a Aids representa o estágio mais avançado da infecção pelo vírus do HIV e já provocou a morte de mais de 35 milhões de pessoas no mundo. (Repórter: Sérgio Aguiar)