Taxa de desocupação no Paraná cai no terceiro trimestre, segundo o IBGE

19/11/2019
A taxa de desocupação, que reflete o número de desempregados, caiu no Paraná no terceiro trimestre de 2019 em relação aos três meses anteriores. É o que mostram os dados da PNAD Contínua, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE. A queda foi de 0,1 ponto percentual, para 8,9%. O Estado é o quinto na evolução do pleno emprego. Este resultado representa condição de estabilidade em relação à taxa de desocupação do trimestre passado e também em relação ao mesmo período de 2018, e é um índice bem menor que a média do País, de 11,8%, que também apresentou queda, de 0,2 ponto percentual. Segundo a PNAD Contínua, o Paraná está entre os estados com maior percentual de trabalhadores no setor privado com carteira de trabalho, com 80,8%. Segundo Suelen Glinski, economista do Departamento do Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, a consistência do Paraná já havia sido constatada pelo Ministério da Economia, com a criação de mais de 59 mil vagas formais de emprego entre janeiro e setembro, crescimento de 2,28% em relação ao mesmo período de 2018.// SONORA SUELEN GLINSKI.//

Os principais impulsionadores do emprego no Estado no ano foram os setores de serviços, construção civil e indústria de transformação. De acordo com a PNAD Contínua, o Paraná também manteve a quinta maior média salarial real habitual dos Estados, com uma renda de 2.525 reais, crescimento de 4,7% em relação ao terceiro trimestre de 2018. No terceiro trimestre deste ano, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 17,5% no Paraná, sexto menor índice do País. Este indicador aponta o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada. Curitiba também manteve o nível de destaque no cenário nacional. A PNAD Contínua indica a cidade como a sexta capital com menor taxa de desemprego, com 9,9%. Eram 990 mil pessoas ocupadas na base de dados do IBGE, de julho a setembro. (Repórter: Wyllian Soppa)