Taxa de desemprego segue em queda e chega a 4,6% no Paraná, 5ª menor do País

22/11/2023
Com uma nova redução na taxa de desocupação, que chegou a 4,6% no terceiro trimestre de 2023, o Paraná atingiu o menor índice de desemprego dos últimos nove anos. A taxa recuou 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 0,7 ponto percentual ante o terceiro trimestre do ano passado. É a terceira queda seguida de 2023, como mostra a PNAD Contínua, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Com esse resultado, o Paraná está entre os cinco estados com o menor índice de desemprego do País, atrás apenas de Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. No Brasil, a taxa de desocupação foi de 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual ante o segundo trimestre deste ano e 1 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2022. Segundo o painel estatístico do IBGE, o Paraná tem nove milhões e 600 mil pessoas em idade de trabalhar, sendo que seis milhões e 180 mil compõem a força de trabalho. Entre estas, cinco milhões e 900 mil estão ocupadas e 286 mil estão desocupadas, ou seja, estão desempregadas mas procurando emprego. Cerca de três milhões e 400 mil estão fora da força de trabalho, o que significa que estão em idade ativa, mas não trabalham e não estão procurando um emprego. Considerando a população ocupada, três milhões e 200 mil estão empregadas no setor privado, 67 mil a mais do que no trimestre anterior. Entre os funcionários da iniciativa privada, dois milhões e 600 mil têm carteira assinada, o que equivale a 81% deste público. O setor público emprega 613 mil trabalhadores no Estado, enquanto um milhão e 900 mil pessoas estão ocupadas informalmente. O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, celebrou os bons resultados alcançados pelo Paraná.// SONORA MAURO MORAES.//

O comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o setor que mais emprega no Estado, com mais de um milhão de trabalhadores. Na sequência estão a indústria geral, com 964 mil; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 925 mil; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, 698 mil; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, 519 mil; construção, 478 mil; transporte, armazenagem e correio, 351 mil; serviços domésticos, 310 mil; alojamento e alimentação, 274 mil; e outros serviços, com 252 mil empregados. O rendimento médio mensal da população ocupada também aumentou, passando para três mil 191 reais no terceiro trimestre, uma variação de 1,2% em relação ao semestre anterior, quando o rendimento médio era de três mil 153. Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, o crescimento foi de 2,6%. (Repórter: Felippe Salles)