Soltar balões é crime, pode provocar incêndios e deixar população sem energia
21/07/2019
Apesar de ser crime ambiental fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios em florestas e áreas urbanas, a incidência deles cresce nos meses de junho e julho. A Copel alerta que a transmissão e a distribuição de energia aos consumidores é ameaçada nesta época do ano pelos balões. Em julho do ano passado, um balão deixou 130 mil casas em bairros da zona Norte de Curitiba sem luz, após cair sobre uma linha de alta tensão e provocar um curto-circuito. Segundo a gerente da Divisão de Acompanhamento de Segurança do Trabalho da Copel, Daniele Ciotta, ao cair sobre as redes e linhas de energia, os balões podem deixar cidades inteiras sem luz e até provocar graves acidentes.// SONORA DANIELE CIOTTA// Em agosto do ano passado, um balão sobrevoou os bairros Tarumã e Jardim Social, rota dos aviões para o Aeroporto do Bacacheri. Neste ano, uma campanha foi lançada em parceria da Copel com os aeroportos nas maiores cidades do Paraná porque os balões também representam um risco para a operação do tráfego aéreo. Daniele Ciotta explica que pode parecer que a distância é grande, mas os balões oferecem riscos a todos os envolvidos.// SONORA DANIELE CIOTTA// Soltar balão no Brasil é crime previsto no Código Penal, com previsão de pena que varia entre 6 meses e 12 anos de detenção. A atividade também configura crime ambiental, com tempo de reclusão de um a três anos, além de multa. (Repórter: Priscila Paganotto)