Sistema pioneiro de produção de ovos em Cascavel, no Oeste do Estado, recebe certificação

23/07/2019
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira, em Cascavel, do evento de certificação SISBI, Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, para a Granja Refem, que desenvolve um projeto pioneiro no Estado de produção de ovos a partir da criação de galinhas sem gaiola. O certificado permite a comercialização de ovos em todo território nacional. Atualmente, a Granja produz 220 mil ovos por dia e vende para cinco estados brasileiros. O governador disse que a iniciativa segue uma tendência, incentivada pela ONU, a Organização das Nações Unidas, para desenvolvimento sustentável e o bem-estar animal. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a certificação respalda a iniciativa da empresa de adotar modelo exigido pelos novos consumidores. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
A Granja Refem já está adequada às normas sanitárias da ONU, que vai exigir, a partir de 2021, que a produção em todo o mundo seja feita de forma mais natural, com aves livres de gaiolas e proibição do uso intensivo de químicos, medicamentos e na ração. Segundo Renato Festugato Neto, proprietário da empresa, a granja atende os compromissos da Agenda 2030, firmados pelos países-membros da ONU, a qual o Paraná tem a missão de implementar. Ele destaca o potencial de crescimento deste mercado no Brasil, que tem apenas 1% da produção de ovos acontecendo desta forma, enquanto na Europa é de 100%. // SONORA RENATO NETO //
A empresa também inaugurou nesta terça-feira um entreposto para distribuição dos ovos com credenciamento do SISBI. Ele se soma aos granjeiros e ao resto da cadeia de produção, seleção e distribuição. Foram investidos 27 milhões de reais na reformulação do negócio e a projeção é adequar ainda mais a área de aviários para atingir 500 mil aves de postura e produção diária de um milhão de ovos. Cerca de 60% dos recursos são de capital próprio e 40% da linha Inovagro, do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (Repórter: Rodrigo Arend)