Sistema informatizado do Polícia Civil agiliza identificação por impressão digital
03/02/2020
A Polícia Civil do Paraná utiliza sistemas informatizados modernos para identificar pessoas pela impressão digital. Durante a operação Verão Maior, iniciada em 21 de dezembro, já foram identificadas com essa tecnologia 105 pessoas no Litoral. O sistema é utilizado para identificar uma pessoa que foi presa e está sem documentos, cadáveres, pessoa desaparecida, autores de crimes, pessoas com mandados de prisão em aberto. Para o delegado Marcus Michelotto, a evolução desses sistemas torna muito mais ágil não só a identificação de criminosos, mas também a de pessoas mortas e não identificadas. // SONORA MARCUS MICHELOTTO //
A identificação pelas impressões digitais pode ser feita pelo sistema chamado “1 x 1”, quando a Polícia Civil já se tem indícios de quem seja a pessoa. Neste caso, confronta-se as impressões colhidas em local de crime, ou diretamente da pessoa ou cadáver, com as armazenadas no sistema para aquele indivíduo. Isso permite comprovar tecnicamente se tratar ou não da mesma pessoa. Outro tipo de verificação ocorre pelo sistema “1 x N”. Neste, o papiloscopista coleta as impressões digitais e as insere em um sistema que as compara com todas as outras constantes no banco de dados. Assim, é possível descobrir a verdadeira identidade da pessoa em questão de minutos ou horas. Como exemplo de eficiência do sistema, está o caso registrado no Litoral na última quinta-feira: a identificação de Fernando de Souza, de 65 anos, encontrado morto em Pontal do Paraná, foi feita em apenas seis horas. Encontrado sozinho e sem documentos em uma rua, o corpo do homem foi localizado às seis da tarde, e às 11 da noite a Polícia Civil já tinha a identificação. (Repórter: Rodrigo Arend)
A identificação pelas impressões digitais pode ser feita pelo sistema chamado “1 x 1”, quando a Polícia Civil já se tem indícios de quem seja a pessoa. Neste caso, confronta-se as impressões colhidas em local de crime, ou diretamente da pessoa ou cadáver, com as armazenadas no sistema para aquele indivíduo. Isso permite comprovar tecnicamente se tratar ou não da mesma pessoa. Outro tipo de verificação ocorre pelo sistema “1 x N”. Neste, o papiloscopista coleta as impressões digitais e as insere em um sistema que as compara com todas as outras constantes no banco de dados. Assim, é possível descobrir a verdadeira identidade da pessoa em questão de minutos ou horas. Como exemplo de eficiência do sistema, está o caso registrado no Litoral na última quinta-feira: a identificação de Fernando de Souza, de 65 anos, encontrado morto em Pontal do Paraná, foi feita em apenas seis horas. Encontrado sozinho e sem documentos em uma rua, o corpo do homem foi localizado às seis da tarde, e às 11 da noite a Polícia Civil já tinha a identificação. (Repórter: Rodrigo Arend)