Simulado da PM de combate ao "novo cangaço" movimenta madrugada em Ponta Grossa

30/08/2024
A Polícia Militar do Paraná realizou um exercício operacional visando aprimorar técnicas e táticas de combate à crimes violentos contra o patrimônio, também conhecidos como “novo cangaço”, em Ponta Grossa, na madrugada desta sexta-feira. A ação, coordenada pelo Comando de Missões Especiais da corporação, mobilizou um grande efetivo de policiais militares. A simulação envolveu um suposto ataque ao batalhão, com vias bloqueadas por pneus queimados, e a área de uma transportadora. Na ação desta madrugada, a Polícia Militar do Paraná integrou efetivos do Comando de Missões Especiais e do 4º Comando Regional de Polícia Militar. Além disso, demais órgãos, como o Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e Guarda Civil Municipal de Ponta Grossa também integraram a ação, buscando aprimorar a qualidade técnica de cada órgão e a colaboração mútua em cenários de crise, conforme explicou o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva, que participou do treinamento. // SONORA CORONEL JEFFERSON SILVA //

O termo "novo cangaço" é utilizado para descrever uma modalidade de crime que tem como características principais o uso de violência e estratégias para ataques à instituições financeiras, como bancos e carros-fortes. Esse tipo de crime se assemelha ao "cangaço" histórico do início do século XX. Além de Ponta Grossa, as cidades de Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, e Cascavel, no Oeste, também contaram com exercícios simulados neste ano. Na semana que vem, o curso começa em Maringá, no Noroeste. As formações serão realizadas ainda em Curitiba e São José dos Pinhais até o final do ano, atingindo todos os comandos regionais paranaenses. A formação é realizada durante uma semana e, 10 dias depois, uma unidade policial é escolhida para a realização do simulado. Neste período, a unidade precisa elaborar o plano de defesa envolvendo os policiais que atuam ali, contatando outras forças de segurança e também avisando a comunidade sobre o que vai acontecer. O local do simulado não é avisado à corporação, para que os policiais possam atuar como se fosse uma situação real. (Repórter: Gustavo Vaz)