Simepar vai agregar tecnologia ao monitoramento de barragens no Paraná

29/01/2019
O diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim, afirmou nesta terça-feira, em entrevista coletiva na sede da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, em Curitiba, que o órgão vai agregar tecnologia à ação de monitoramento e proteção das barragens do Paraná. Segundo ele, o instituto está muito ligado ao sistema de Defesa Civil do Estado e, por isso, o trabalho terá muito foco em gestão de risco. O secretário interino do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Everton Luiz da Costa Souza, reforçou que no Paraná a maioria das barragens existentes é de baixo risco. No Estado, estima-se que há mais de 500 barragens de captação de água, sendo que 60 já foram avaliadas para identificar o grau de risco. Segundo Souza, não existe nenhum perigo iminente à população, mas barragens consideradas de alto risco estão recebendo uma atenção maior, inclusive com um contrato de gestão com o Simepar.// SONORA ÉVERTON SOUZA.//

O contrato prevê a realização de um levantamento de todas as barragens existentes, principalmente das que não possuem registro nas agências de água e mineração no Estado. No Paraná, a maioria das barragens é para uso de irrigação, abastecimento de água, geração de energia, proteção de meio ambiente e recreação. Segundo a Agência Nacional de Mineração existem no Estado três barreiras de rejeito. O diretor-presidente do Simepar explicou que o trabalho que intensificará a fiscalização e o monitoramento das barragens em todo o Paraná será realizado em duas etapas. Segundo Alvim, a primeira é de inventário, para obter uma visão geral de quais são as barragens, onde está a propriedade, qual o uso e a situação.// SONORA EDUARDO ALVIM.//

As estratégias de ação já estão sendo estabelecidas. Segundo o diretor-presidente do Simepar, será necessário atrair e qualificar profissionais de mercado para trabalhar em conjunto com o Estado. A UFPR, Universidade Federal do Paraná, vai participar dos trabalhos, principalmente na atração de profissionais sobre a questão de gestão de risco em reservatórios e na segurança de barragens. O professor Eduardo Gobbi, que representa a universidade no conselho do Simepar, explicou a atuação da UFPR no processo.// SONORA EDUARDO GOBBI.//

Segundo Gobbi, é possível buscar profissionais de outras universidades estaduais e federais, uma vez que o Brasil têm profissionais de alto nível espalhados pelo País. (Repórter: Wyllian Soppa)