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Além do monitoramento e previsões detalhadas do tempo e condições meteorológicas, contando equipamentos avançados e profissionais experientes, o Simepar agora tem mais uma função importante para os paranaenses. Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o órgão deixou a pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para ficar vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo. Essa mudança permite unir tecnologia ao monitoramento do meio ambiente no Paraná, como nas ações de proteção das barragens, por exemplo. No Estado, estima-se que há mais de 500 barragens de captação de água. São para elas que os olhares tecnológicos do Simepar já estão voltados. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o apoio do Simepar é importante para aprimorar a segurança nestas estruturas. // SONORA MÁRCIO NUNES // De acordo com o presidente do Simepar, Eduardo Alvim, o prazo estimado é de dois meses para a mudança integral por parte do órgão. A Universidade Federal do Paraná vai participar dos trabalhos, principalmente na atração de profissionais sobre a questão de gestão de risco em reservatórios e na segurança de barragens. Alvim afirma que o trabalho de monitoramento das barragens faz parte do compromisso do Estado com a gestão de riscos. // SONORA EDUARDO ALVIM // O coordenador da inovação e gerente de projetos do Simepar, Flávio Deppe, destaca que o cadastro das barragens será atualizado com visitas técnicas, chegando a cerca de 600 visitas. Ele reforça que os trabalhos do instituto se complementam e fornecem informações de utilidade pública, auxiliando também a Defesa Civil e o Instituto das Águas, por exemplo. // SONORA FLÁVIO DEPPE // As barragens de competência do Instituto das Águas são as de acumulação de água para usos múltiplos, como abastecimento público, irrigação, criação de peixes e lazer. As barragens para geração de energia elétrica e as de rejeitos minerais atendem a outras legislações específicas. A nova configuração do Simepar permitirá ainda monitorar as áreas verdes do Estado e auxiliar em atualizações do cálculo do ICMS ecológico do Estado. O instituto também deve ter novos investimentos, e está pleitando a aquisição de mais cinco radares de pequeno porte para auxiliar nas medições. (Repórter: Rodrigo Arend)