Simepar monitora bacias durante o estado de emergência hídrica, com falta de chuvas em todo o Paraná
12/05/2020
O Simepar, em parceria com o Instituto Água e Terra, IAT, é responsável pelo acompanhamento em tempo real das condições das bacias hidrográficas paranaenses durante o estado de emergência hídrica decretado no Paraná, com duração prevista até novembro. A iniciativa inclui o Simepar pelo conhecimento em serviços de monitoramento e previsão ambientais. Para esse trabalho o Simepar conta com alta tecnologia, formada por uma rede de 120 estações, antenas de recepção de satélites e três radares, instalados no Sul e no Oeste do Estado, e também em Curitiba. Pela coleta e análise de dados atuais e históricos, são geradas estatísticas, previsões para até 15 dias e também um panorama climático, atualizado mensalmente. Os dados são publicados na página simepar.br. Estudos e pesquisas do Simepar indicam um processo de estiagem persistente e progressivo no Paraná nos últimos três meses, que causou significativa perda de umidade do solo e afetou a disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas. Hidrólogo e pesquisador do Simepar, Arlan Scortegagna explica que a ocorrência de chuvas ficou muito abaixo da média esperada, principalmente nas regiões Central e Leste do Estado. Ele ressalta que a crise hídrica depende especialmente de chuvas constantes para ser amenizada, no entanto, não há previsão de isto acontecer nos próximos meses no Estado. // SONORA ARLAN SCORTEGAGNA //
O Paraná tem aproximadamente 200 bacias de mananciais. Os efeitos da estiagem variam de acordo com o perfil e as condições de cada bacia, influenciadas por outros fatores além da chuva, tais como evapotranspiração, volume e concentração temporal de precipitação, matriz, uso e conservação do solo. Estão sendo afetadas tanto as grandes bacias, que geram energia elétrica, quanto as pequenas, nas quais é feita a captação de água para abastecimento público. No momento, as vazões naturais no Rio Iguaçu em União da Vitória são as mais baixas registradas desde 1930, com tendência à redução. (Repórter: Rodrigo Arend)
O Paraná tem aproximadamente 200 bacias de mananciais. Os efeitos da estiagem variam de acordo com o perfil e as condições de cada bacia, influenciadas por outros fatores além da chuva, tais como evapotranspiração, volume e concentração temporal de precipitação, matriz, uso e conservação do solo. Estão sendo afetadas tanto as grandes bacias, que geram energia elétrica, quanto as pequenas, nas quais é feita a captação de água para abastecimento público. No momento, as vazões naturais no Rio Iguaçu em União da Vitória são as mais baixas registradas desde 1930, com tendência à redução. (Repórter: Rodrigo Arend)