Simepar instalará 50 estações automáticas inteligentes para monitorar a qualidade das águas
19/04/2021
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná começou a utilizar com mais regularidade a Internet das Coisas e irá instalar, até o final de 2021, 50 estações hidrometeorológicas com dois sensores inteligentes diferentes, um para nível de água e outro para nível de chuva. A ideia é modernizar e ampliar a rede de cerca de 300 estações que coleta os dados da natureza e aumentar a qualidade de transmissão em tempo real à sua central de operações. O projeto ocorre no contexto de mudança do cenário tecnológico por meio da Inteligência Artificial, que viabiliza a conectividade digital entre dispositivos e objetos de modo a maximizar a eficácia. Um exemplo de melhoria é o alerta de evento meteorológico severo. O sensor poderá indicar com mais precisão as áreas a serem afetadas por uma tempestade, um alagamento, descargas atmosféricas ou uma ressaca, disparando sirenes localizadas. O diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, explicou que com o monitoramento ambiental inteligente e o massivo volume de informações obtidas, o próprio ambiente, uma bacia ou floresta, se torna inteligente e poderá relatar o que acontece. O hardware para processamento dos dados foi desenvolvido no próprio Simepar, com base customizada. O primeiro protótipo foi instalado há um ano no campus do Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, onde fica a sede do Simepar, em Curitiba. Outro equipamento foi testado em Ponta Grossa, numa área rural focada no agronegócio. O projeto da modernização de 50 estações hidrometeorológicas, no entanto, usa como base os resultados de um projeto-piloto de monitoramento inteligente da água feito na barragem localizada no rio Teles Pires, no Mato Grosso. O engenheiro eletricista da Coordenação de Infraestrutura do Simepar, Moisés Fernandes de Souza, falou que o monitoramento ambiental inteligente reduz custos e traz vários benefícios. // MOISES SOUZA// O analista de Suporte em Tecnologia da Informação do Simepar, Luiz Fernando Grodzki, destacou os avanços em tecnologias de baixo consumo de energia e a conectividade em grandes distâncias. // LUIZ GRODZKI // O novo processo tem uma relação custo-benefício muito vantajosa, favorecendo a economicidade. O custo dos equipamentos fica em torno de um décimo do processo tradicional. (Repórter: Sérgio Aguiar)