Setores imobiliário e de construção fazem Dia D para combate à dengue na quarta-feira

13/03/2020
Entidades dos setores imobiliários e da construção civil farão na quarta-feira um Dia D contra a dengue em imóveis fechados ou em construção de todo o Estado, para identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. A mobilização da ação foi encabeçada pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, e também conta com o apoio da Superintendência Geral de Apoio aos Municípios do Estado. São parceiros da ação o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná, Sinduscon, o Sindicato da Habitação e Condomínios, Secovi, a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná, Ademi, e o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná, Sindimóveis. A ação foi alinhada em reunião dos representantes do governo com os dirigentes das entidades realizada no Palácio Iguaçu, na semana passada. As obras, casas e apartamentos fechados podem ser ambientes ideais para o mosquito se reproduzir. Por isso, a ideia do mutirão é identificar nesses imóveis possíveis criadouros. O tenente Marcos Vidal, da Defesa Civil, afirmou que a ação em parceria é importante para garantir uma boa cobertura de combate. // SONORA MARCOS VIDAL //
A ideia é que o monitoramento nas construções e residências fechadas seja permanente. Caso sejam encontrados recipientes com água parada, eles serão retirados. Onde houver confirmação do foco, a Secretaria da Saúde e a Defesa Civil tomarão as providências necessárias. A orientação do Creci, por exemplo, é que a identificação dos focos se torne rotina no trabalho dos profissionais do setor. A entidade, que representa 20 mil corretores e 4 mil imobiliárias de todo o Estado, está mobilizando todos os profissionais a aderirem aos mutirões. Entre as medidas sugeridas pela entidade está incluir protocolos de eliminação de criadouros nas vistorias e visitas aos imóveis, além de orientações aos locatários nos contratos de aluguel. O Sinduscon, que representa cerca de 600 empresas da construção civil, vai usar as redes sociais para orientar sobre as práticas para evitar o acúmulo de água nas obras de construção. (Repórter: Rodrigo Arend)