Serviços e turismo do Paraná crescem acima da média nacional no 1º semestre

13/08/2024
O Paraná terminou o primeiro semestre com um crescimento acumulado de 4% no volume de serviços prestados por empresas, um índice 2,5 vezes maior do que a média nacional no mesmo período, que foi de 1,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, e que também aponta para um desempenho acima da média do Estado no turismo. Entre maio e junho, o Paraná registrou um aumento de 3% neste volume, o que representou a segunda maior contribuição para o crescimento mensal do setor no Brasil, atrás apenas de São Paulo. No comparativo entre junho com o mesmo mês do ano passado, os serviços cresceram 2,1% no Paraná. Já nos últimos 12 meses mais recentes analisados pelo Instituto, o Estado acumula alta de 7,4%. Todos os ramos de atividades de serviços definidos pelo levantamento do IBGE registraram variação positiva nesse quesito em 2024. O IBGE apresenta os dados desse setor por meio de dois indicadores: volume e receita nominal. O primeiro serve para compreender o crescimento do setor, eliminando os efeitos da inflação sobre os preços. Já a receita nominal leva em conta a receita bruta, funcionando como um retrato de quanto dinheiro foi movimentado pelo setor. Nesse segundo indicador, as empresas paranaenses que prestam serviços acumulam alta de 9% no primeiro semestre, superando o desempenho médio do Brasil no ano, que foi de 5,8%. Os indicadores do Paraná também são melhores em outros recortes temporais: na variação mensal, a alta no Estado é de 3,2% contra 2,7% do País. Já no comparativo entre os meses de junho de 2023 e 2024, as empresas instaladas no Paraná ampliaram em 8,8% as receitas, contra 6,3% das brasileiras em geral. Analisada de forma separada pelo IBGE por causa da importância econômica, o setor de turismo teve alta 2,1% entre maio e junho e de 5% nos seis primeiros meses de 2024, quase quatro vezes acima da média nacional, que foi de 1,3% no ano. Também foi o quarto melhor resultado do semestre, atrás de Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina. No comparativo com junho do ano passado, o aumento em nível estadual foi de 5,8% contra 3,9% no Brasil. (Repórter: Gustavo Vaz)