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Pelo menos 1.600 produtores, além de estudantes de colégios agrícolas e universidades, são esperados na Vigésima Semana de Campo sobre Feijão e Milho, que acontece em Ponta Grossa, do próximo dia 12 até o dia 15. Os participantes vão conhecer novas tecnologias que podem melhorar a produtividade e aumentar a renda nas lavouras. Durante as atividades que serão desenvolvidas na Fundação ABC, os agricultores também vão conhecer 38 novos materiais, entre variedades de milho e feijão. A Semana de Campo é parte das atividades do projeto Centro Sul de Feijão e Milho, desenvolvido pelo Instituto Emater, em parceria com o Iapar, o Instituto Agronômico de Campinas, a Embrapa e a Syngenta. O coordenador estadual do projeto, Germano Kusdra, destacou que o encontro pode ser muito útil para os produtores aumentarem os rendimentos. // SONORA GERMANO KUSDRA //

Uma das novidades deste ano é o protocolo do MIP, Manejo Integrado de Pragas do feijão, definido pelos técnicos do Instituto Emater, pesquisadores do Iapar e da Universidade de Londrina. De acordo com Germano Kusdra, até a realização desse trabalho, não havia orientações específicas para o Paraná. Ele explica que são usadas informações coletadas nos últimos 5 anos, que facilitam o trabalho para um menor uso de agrotóxicos e maior qualidade de produção. // SONORA GERMANO KUSDRA //

Os profissionais do projeto também orientam os agricultores sobre o uso de EPIs, Equipamentos de Proteção Individual, e recolhimento de embalagens para evitar intoxicações. O Projeto Centro Sul de Feijão e Milho vem sendo levado aos produtores há 28 anos. Na safra 2017/2018, a produtividade média nacional de feijão foi em 981 quilos por hectar. A média do Paraná ficou em 1.472 quilos, enquanto os produtores que participaram do projeto colheram 2.254 quilos por hectare. O Projeto Centro Sul de Feijão e Milho mobiliza uma equipe de 50 técnicos do Instituto Emater, além de profissionais das prefeituras de 42 municípios do Estado nesta safra. Ao todo, 2 mil agricultores familiares são acompanhados diretamente pelos extensionistas, além de produtores que participam ocasionalmente de alguma atividade do projeto. (Repórter: Rodrigo Arend)