Semana de Campo reúne produtores de feijão e milho em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a partir desta terça-feira
02/03/2020
O Projeto Centro-Sul de Feijão e Milho está completando 30 anos. Fruto da parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater, Syngenta, Embrapa, Instituto Agronômico de Campinas e prefeituras municipais, o projeto tem como prioridade profissionalizar pequenos agricultores, aumentando a produtividade e a renda de lavouras. A iniciativa permite o acesso às boas práticas e contribui para a sustentabilidade da agricultura, envolvendo o trabalho de 50 técnicos, 46 prefeituras e 2 mil agricultores familiares. Para celebrar as três décadas do programa, acontece a partir desta terça-feira a Semana de Campo, na Fundação ABC, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O encontro que segue até sexta reúne agricultores e profissionais das cadeias produtivas para debater temas centrais do projeto. A preservação do meio ambiente, o manejo do solo, novas cultivares de feijão e híbridos de milho, manejo integrado de pragas e controle de doenças são alguns dos assuntos a serem discutidos pelos 1.600 participantes. De acordo com Germano Kusdra, coordenador estadual do projeto, os agricultores terão a oportunidade de conhecer novas tecnologias que podem melhorar a produtividade e aumentar a renda das lavouras. Serão apresentados 32 novos materiais, entre variedades de milho e feijão. // SONORA GERMANO KUSDRA //
Uma das novidades deste ano é a apresentação de resultados e do protocolo do Manejo Integrado de Pragas do feijão. De acordo com Kusdra, até a realização desse trabalho, não havia orientações específicas para o Paraná. O extensionista destacou que produtores do projeto que aplicaram o manejo conseguiram reduzir sensivelmente o uso de inseticidas. Os profissionais do projeto também orientam os agricultores sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual e recolhimento de embalagens para evitar intoxicações e a contaminação do ambiente. Com 30 anos de trabalho, o projeto contribui para que a produtividade do Paraná seja elevada. Enquanto a média nacional de produtividade do feijão na safra passada foi de 1.031 quilos por hectare e a média geral paranaense foi de 1.551 quilos, entre os participantes do projeto no Estado, a média foi de 2.111 quilos. No comparativo do milho, a média dos participantes foi de 8.816 quilos por hectare, enquanto a média nacional foi de 5.718 quilos. (Repórter: Rodrigo Arend)
Uma das novidades deste ano é a apresentação de resultados e do protocolo do Manejo Integrado de Pragas do feijão. De acordo com Kusdra, até a realização desse trabalho, não havia orientações específicas para o Paraná. O extensionista destacou que produtores do projeto que aplicaram o manejo conseguiram reduzir sensivelmente o uso de inseticidas. Os profissionais do projeto também orientam os agricultores sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual e recolhimento de embalagens para evitar intoxicações e a contaminação do ambiente. Com 30 anos de trabalho, o projeto contribui para que a produtividade do Paraná seja elevada. Enquanto a média nacional de produtividade do feijão na safra passada foi de 1.031 quilos por hectare e a média geral paranaense foi de 1.551 quilos, entre os participantes do projeto no Estado, a média foi de 2.111 quilos. No comparativo do milho, a média dos participantes foi de 8.816 quilos por hectare, enquanto a média nacional foi de 5.718 quilos. (Repórter: Rodrigo Arend)