Secretário nacional é novo presidente do conselho do Porto de Paranaguá

27/08/2020
O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, é o novo presidente do Conselho de Administração da Autoridade Portuária de Paranaguá. O colegiado é responsável pela orientação geral dos negócios da empresa pública Portos do Paraná. De acordo com o presidente da empresa, Luiz Fernando Garcia, a vinda de Piloni reforça o posicionamento do porto paranaense no mercado nacional. Segundo Piloni, que já participava como conselheiro desde o dia 31 de julho, o objetivo é focar nas questões gerenciais e de planejamento.
Formado em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília e especialista em Gestão Portuária pela Universidade Federal de Santa Catarina, o secretário foi, no último ano, conselheiro e presidente do Conselho de Administração do Porto de Santos. Segundo a empresa pública Portos do Paraná, participação do secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários é considerada estratégica para trazer novos investimentos para os portos do Paraná. O Estado foi o primeiro do Brasil a receber autonomia para administrar contratos de exploração de áreas, com a assinatura do convênio de delegação de competência, em agosto de 2019. Além disso, em maio de 2020, a União renovou com o Governo do Estado o Convênio de Delegação para a exploração dos portos de Paranaguá e Antonina por mais 25 anos. O aditivo criou o assento para o Ministério da Infraestrutura no Conselho. O nome de Piloni foi aprovado na Assembleia Geral Extraordinária, nesta quinta-feira. A eleição do novo presidente foi unânime, depois da renúncia do engenheiro agrônomo, consultor de logística da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Faep, e representante do grupo empresarial G7, Nilson Hanke Camargo, que continua no grupo como conselheiro. Ele faz parte do Consad desde 2014 e segue como substituto do presidente. O Consad, Conselho de Administração, é formado membros representantes da União, Governo do Estado, dos trabalhadores portuários e da classe empresarial. Os mandatos são de dois anos, para titulares e suplentes. (Repórter: Rodrigo Arend)