Secretaria de Estado da Saúde confirma vírus da febre amarela em macacos encontrados mortos no Litoral do Paraná

25/01/2019
Os exames realizados nos macacos mortos em Antonina, no Litoral do Paraná, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território do Paraná. Os laboratórios do Lacen e Fiocruz Paraná examinaram material coletado há dois dias na localidade conhecida por Mato Queimado. A Secretaria da Saúde já estava em alerta e tomando todas as providências porque a região faz divisa com o Estado de São Paulo, onde doze casos de febre amarela haviam sido notificados em humanos, incluindo seis mortes. Lá, 32 casos estão em investigação. O Paraná, no entanto, ainda não registrou nenhum caso da doença em humanos. A Secretaria da Saúde fez uma série de reuniões técnicas e capacitações para as equipes dos municípios, reforçando a necessidade de intensificação da vacina, disponível em todo o Estado. O diretor-geral da Secretaria, Nestor Werner Junior, reforçou a urgência da vacinação, que é a única forma de prevenção contra a febre amarela e que só é efetivada depois de 10 dias. De acordo com o superintendente interino de Vigilância em Saúde, João Luís Crivellaro, precisam ser vacinadas todas as pessoas entre nove meses de vida a 60 anos incompletos.// SONORA JOÃO CRIVELLARO.//

Pessoas com mais de 60 anos e gestantes precisam apresentar prescrição médica para receberem a vacina. A Secretaria da Saúde faz novo alerta aos secretários municipais para que a vacinação seja intensificada. Nos municípios do Litoral e alguns da Região Metropolitana de Curitiba mais próximos a São Paulo equipes devem percorrer a área rural para vacinação. Toda informação sobre macacos mortos ou ocorrência de casos suspeitos devem ser imediatamente notificadas ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e 99917-0444. Por recomendação da Secretaria da Saúde, o IAP, Instituto Ambiental do Paraná, proibiu a circulação de pessoas por 15 dias em todos os parques que fazem parte das Unidades de Conservação Estaduais do Litoral. A Vigilância da Secretaria da Saúde também já notificou o Ministério da Saúde. (Repórter: Wyllian Soppa)