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A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou, nesta quinta-feira, o quarto caso de febre amarela no Estado, um homem de 35 anos que não tinha sido vacinado. Como o estado de saúde do paciente é bom, ele já teve alta hospitalar. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região de Curitiba, mas o local de infecção ainda é investigado. O primeiro caso da doença confirmado no Estado foi registrado em Antonina, em janeiro, mas a infecção pode ter sido em Guaraqueçaba. Os outros dois casos são de Adrianópolis, também na Região Metropolitana da capital, classificados como autóctones, quando a infecção se dá na própria cidade. Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o Paraná, sendo que 43 já foram descartadas e as outras 68 estão sendo investigadas. O alerta da Secretaria da Saúde é que a morte de macacos, que serve como um indicador da circulação do vírus, já aconteceu em 34 municípios paranaenses, mas até agora só está confirmada a existência do vírus em Antonina, onde morreram os primeiros animais. Todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, a única forma de prevenção da doença, e já receberam as doses da medicação. A recomendação é que pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina o quanto antes, já que ela só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação. A estimativa é de que cinco milhões dos 10 milhões e 500 mil habitantes do Paraná ainda não estejam imunizados. A Secretaria da Saúde também recomenda cuidados básicos no dia a dia, como o uso de repelente, calças e camisetas de mangas longas. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica. Os sintomas iniciais da doença são febre alta, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. Como eles podem ser confundidos com outras doenças, é importante procurar atendimento médico para receber os cuidados necessários. (Repórter: Priscila Paganotto)