Secretaria de Estado da Saúde alerta para a prevenção e controle da sífilis
12/12/2019
O combate à sífilis é uma das prioridades da Secretaria de Estado da Saúde. Reduzir a transmissão da doença, ampliar o diagnóstico e o tratamento da sífilis adquirida, congênita e na gestação são as metas até 2022. A orientação foi destaque nesta terça e quarta-feira, durante um encontro em Curitiba com representantes das 22 Regionais de Saúde do Paraná e da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. De acordo com a secretaria, a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível e uma questão preocupante para a saúde pública. Tanto a sífilis adquirida, cuja transmissão é predominantemente sexual, como a sífilis na gestação, com a transmissão da mãe para filho, podem ser evitadas com uso de preservativos. O Paraná lançou, neste ano, a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis Congênita para os municípios que atingirem os indicadores estabelecidos pelo Governo do Estado. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a proposta é inédita no Brasil, e os critérios abrangem ações de prevenção à transmissão vertical, que vão desde o acolhimento da mulher na unidade de saúde, passando pela saúde sexual e reprodutiva, até a gestação e o parto. A chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Mara Franzoloso, explicou que o Paraná foi pioneiro na descentralização de testes rápidos para os municípios.// SONORA MARA FRANZOLOSO.//
Ela acrescenta que com estas ferramentas e com a conscientização da importância do tratamento adequado da gestante, além de parcerias, será possível certificar vários municípios do Estado no próximo ano. Ainda segundo Mara, o aumento nos números de casos também se deve ao aumento dos diagnósticos da doença, o que e permitem traçar as ações adequadas de controle.// SONORA MARA FRANZOLOSO.//
No ano passado, o Paraná registrou 88,8 casos de sífilis adquirida para cada 100 mil habitantes. No Brasil, foram 75,8 por 100 mil habitantes e, na região Sul, 123,7 por 100 mil pessoas. Ainda em 2018, a sífilis congênita no Estado apresentou uma taxa de 5,6 para cada mil nascidos vivos. No Brasil a taxa foi de 9,0 por mil nascidos e, na região Sul, 8,9 para cada mil nascidos vivos. A taxa de sífilis na gestação foi de 15,5 para cada mil nascidos no Paraná, enquanto que no Brasil e na região Sul as taxas foram de 21,4 e 23, respectivamente. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ela acrescenta que com estas ferramentas e com a conscientização da importância do tratamento adequado da gestante, além de parcerias, será possível certificar vários municípios do Estado no próximo ano. Ainda segundo Mara, o aumento nos números de casos também se deve ao aumento dos diagnósticos da doença, o que e permitem traçar as ações adequadas de controle.// SONORA MARA FRANZOLOSO.//
No ano passado, o Paraná registrou 88,8 casos de sífilis adquirida para cada 100 mil habitantes. No Brasil, foram 75,8 por 100 mil habitantes e, na região Sul, 123,7 por 100 mil pessoas. Ainda em 2018, a sífilis congênita no Estado apresentou uma taxa de 5,6 para cada mil nascidos vivos. No Brasil a taxa foi de 9,0 por mil nascidos e, na região Sul, 8,9 para cada mil nascidos vivos. A taxa de sífilis na gestação foi de 15,5 para cada mil nascidos no Paraná, enquanto que no Brasil e na região Sul as taxas foram de 21,4 e 23, respectivamente. (Repórter: Wyllian Soppa)