Secretaria da Segurança destaca dedicação do curador do Museu de Ciências Forenses da Polícia Científica

18/05/2021
No Dia Internacional do Museu, comemorado em 18 de maio, a Secretaria de Estado da Segurança Pública destaca um personagem com profunda ligação com o Museu de Ciências Forenses da Polícia Científica do Paraná, o curador Joel Camargo.
Responsável por cuidar do acervo, Joel Camargo passou por todas as transformações da Polícia Científica e do próprio Museu em mais de 40 anos de trabalho e dedicação ao espaço. Peças, utensílios e ferramentas são preservados pelas mãos do profissional com a utilização de produtos e cuidados especializados.
A Polícia Científica do Paraná criou o Museu de Ciências Forenses na década de 1970. Localizado em Curitiba, a intenção foi abrir um espaço para exemplificar e aprimorar o conhecimento com elementos que agregam à formação de estudantes e profissionais de áreas como Medicina, Odontologia, Direito, Enfermagem e Farmácia. O local reúne peças que contam histórias da instituição, do serviço, de crimes e mortes que aconteceram no Estado, além de curiosidades sobre a área.
Um pouco depois da fundação do museu, Joel já frequentava o local, que na época era no IML, Instituto Médico Legal. Ele falou que começou a observar as pessoas fazendo as atividades e na sequência foi estudar e fez alguns cursos de museologia e anatomia.
Enquanto foi ganhando oportunidade de ingressar em outras áreas na Polícia Científica, também foi aprimorando os conhecimentos e, em paralelo, com a evolução nos estudos, passou a recuperar os artefatos. Joel afirmou que os cursos que fez foram essenciais no aperfeiçoamento e na parte técnica, para ajudar a manter o museu.
Segundo o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, o perito Luiz Rodrigo Grochocki, ter profissionais com essa competência é fundamental para o futuro da instituição.
Os 16 anos de dedicação exclusiva e paixão pelo trabalho no museu foram essenciais para a renovação em todos os setores que passaram pelas mãos do curador. Atualmente, o Museu tem exemplares de fetos, cadáveres mumificados, esqueletos e outros materiais relacionados ou resultantes de crimes, mas todos com caráter didático.
Neste momento de pandemia da Covid-19, as visitações ao Museu de Ciências Forenses estão suspensas por tempo indeterminado. Em período normal, o museu já recebeu dois mil visitantes por mês. As visitas, que são restritas e devem ser agendadas previamente na direção-geral do IML, são realizadas principalmente por estudantes de escolas e universidades. (Repórter: Flávio Rehme)