Secretaria da Saúde promove evento sobre população idosa em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba

17/12/2019
No Paraná e no Brasil, assim como a maioria dos países, está em andamento um processo acelerado de envelhecimento populacional. Nos últimos 40 anos a população idosa paranaense quadruplicou, passando de aproximadamente 376 mil para 1 milhão e 712 mil pessoas. E as projeções indicam aumento contínuo da população idosa, que deve dobrar nos próximos 30 anos. Para pensar, planejar e preparar o Paraná para o envelhecimento da população, a Secretaria de Estado de Saúde convidou outras secretarias de Estado, representantes das universidades, de conselhos, de municípios e de consórcios para debater o envelhecimento saudável no Estado. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explica que o objetivo é unir as secretarias para aprimorar o atendimento à população idosa, que deve ser maior que o total de crianças e adolescentes no Estado até o ano de 2030. // SONORA BETO PRETO //
O Primeiro Encontro Envelhecer com Saúde no Paraná foi realizado entre esta segunda e terça-feira em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e a pauta é uma possibilidade inédita de discussão e debate para enfrentar o que está em processo: o envelhecimento populacional no Paraná. De acordo com o secretário, as pessoas acima dos 60 anos devem ter também a possibilidade de participar de atividades e cuidados como as crianças. A coordenadora da Divisão de Saúde do Idoso, Adriane Miró, destacou a importância da autonomia para esta faixa da população. // SONORA ADRIANE MIRÓ //
De acordo com pesquisa de 2017 do IBGE, a expectativa de vida dos paranaenses é de 77,4 anos. A Organização Mundial da Saúde estipulou os próximos 10 anos como a Década do Envelhecimento Saudável. O consultor do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, Conass, Edgar Nunes de Moraes, disse que é necessário olhar para o indivíduo, não para as doenças. // SONORA EDGAR MORAES //
Moraes reforçou também que a saúde tem outros elementos, e não há doença ligada à idade. De acordo com ele, o mais importante é como a pessoa está e como se sente, já que disso partem os respectivos cuidados de saúde e a qualidade de vida proporcionada. (Repórter: Rodrigo Arend)