Secretaria da Saúde do Paraná registra mais um caso de febre amarela, na Região de Curitiba

28/02/2019
O boletim epidemiológico que monitora a ocorrência de febre amarela no Paraná registra o quinto caso da doença no Estado, desta vez no município de Curitiba, mas com contaminação ainda sob investigação pela Secretaria de Estado da Saúde. Os outros casos foram em Adrianópolis, com contaminação na própria cidade, e em Antonina e Campina Grande do Sul, mas com contaminação em Guaraqueçaba. Para intensificar a vacinação, que é a única prevenção contra a doença, a Secretaria de Estado da Saúde recomenda que as equipes façam busca ativa principalmente nas áreas rurais. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, Acácia Nasr, esta é uma das estratégias de intensificação de vacinação seletiva, que neste momento está focada na 1ª e na 2ª Regionais de Saúde, que engloba Litoral e Região Metropolitana de Curitiba, onde a doença já foi identificada. Nestas regiões estima-se que esteja metade da população não vacinada do Paraná, cerca de dois milhões e 500 mil pessoas. Apesar de haver um foco na vacinação dessas regiões, Acácia explica que a imunização está disponível para todo o Paraná.// SONORA ACÁCIA NASSR.//


No total, desde o início do ano foram notificados 168 suspeitos de febre amarela em todo o Estado. Desses, 115 foram descartados e 48 prosseguem em investigação. Em macacos, que são importante alerta sobre a circulação do vírus, foi confirmada sua presença apenas nos animais encontrados mortos em Antonina, em janeiro. Há 13 casos em investigação. Desde as primeiras notícias da circulação do vírus na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, a Secretaria da Saúde do Paraná vem tomando providências para conter o avanço da doença. Em São Paulo foram 503 casos de febre amarela no ano passado, com 176 mortes. Neste ano, de janeiro a 15 de fevereiro, foram confirmados 38 casos, com nove mortes no Estado vizinho. A vacina é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessários dez dias para que faça efeito imunizando a pessoa. Para quem está próximo à mata, a Secretaria da Saúde também recomenda o uso de camisa de manga longa, calça comprida e repelente. (Repórter: Wyllian Soppa)