Secretaria da Saúde do Paraná monitora febre Oropouche e reforça análise laboratorial
15/08/2024
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, por meio da Vigilância Ambiental, está monitorando de perto a febre Oropouche, apesar de não haver casos contraídos localmente no estado. Até agora, foram registrados nove casos importados, sem óbitos. No Brasil, foram confirmados 7 mil 653 casos em 22 estados e dois óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde. Há também uma morte sob investigação no Paraná, de um paciente que pode ter contraído a doença em Santa Catarina. A febre Oropouche é transmitida pelo inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, que pode infectar pessoas após picar um animal ou pessoa infectada. Os casos no Paraná foram identificados em Curitiba, Lupionópolis, São José dos Pinhais, Cascavel, Apucarana, União da Vitória, Altônia e Adrianópolis, com infecções provavelmente originadas em Santa Catarina, Acre, Rondônia e Amazonas. O Laboratório Central do Paraná, pioneiro no Brasil na testagem de rotina para as febres do Mayaro e do Oropouche, realiza o monitoramento e diagnóstico dessas arboviroses. Isso permite uma identificação rápida e eficaz das doenças e auxilia em futuras ações de bloqueio, caso necessário. Os sintomas da Oropouche incluem febre súbita, dor de cabeça, dor muscular, náusea e diarreia. Casos graves podem afetar o sistema nervoso central e apresentar sintomas como meningoencefalite e manifestações hemorrágicas. Para proteção, recomenda-se limpar áreas externas removendo folhas e matéria orgânica, instalar telas de malha fina em portas e janelas, usar roupas compridas que cubram pernas e braços, e utilizar mosquiteiros de malha fina. (Repórter: Gabriel Ramos)