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A Secretaria da Saúde do Paraná emitiu nesta sexta-feira o primeiro boletim sobre a situação da febre amarela no Estado. A pasta também enviou a todas as Regionais de Saúde o Alerta Epidemiológico, para assegurar resposta oportuna e eficaz para o enfrentamento da doença. Desde julho do ano passado até o final de janeiro deste ano, foram notificados 30 casos suspeitos da doença, mas apenas um foi confirmado como febre amarela. Nove ainda estão sob investigação e os demais foram descartados. O caso confirmado é de Antonina, no Litoral, mas o local provável de infecção do vírus deve ser Guaraqueçaba, também no Litoral, para onde o rapaz infectado havia viajado. Ele está internado em Paranaguá e deve ter alta ainda nesta semana. O primeiro caso no Paraná foi confirmado no dia 29 do mês passado, mas a Secretaria da Saúde já havia ativado, no dia anterior, o Centro de Operações de Emergência em Saúde, para coordenar a resposta institucional e as informações. Atualmente, o Centro intensifica a atuação nos municípios da 1ª e 2ª Regionais de Saúde, que ficam no Litoral e na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com o diretor do Centro Epidemiológico do Paraná, João Luís Crivellaro, a recomendação é que toda a população entre 9 meses e 59 anos tome a vacina. Segundo ele, o alerta vale para quem nunca foi imunizado, já que a dose contra febre amarela tem validade permanente.// SONORA JOÃO LUÍS CRIVELLARO//O diretor afirmou, ainda que estratégias de intensificação da vacinação vêm sendo feitas, com prioridade nas Regionais do Litoral e Região Metropolitana, bem como a busca ativa das pessoas de maior risco. De acordo com o Alerta da Secretaria da Saúde, os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O boletim destaca que o problema é que esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue. Esse é um dos motivos para que a população, em primeiro lugar, tome a vacina, disponível em todo Paraná, e, depois, procure atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários. A febre amarela pode ter evolução rápida. Em cerca de 10% dos casos, ela apresenta formas graves com amarelão da pele, dor abdominal intensa, sangramentos em sistema digestivo, pele ou urina e falência renal. (Repórter: Priscila Paganotto)