Secretaria da Saúde do Paraná alerta para cuidados com queimaduras por águas-vivas
15/01/2019
O Litoral do Paraná já registrou 905 casos de queimadura por águas-vivas e caravelas, desde o início da Operação Verão, no dia 21 do mês passado. Na temporada anterior, foram registrados 1.188 casos no total, entre os dias 21 de dezembro e 18 de fevereiro. A Secretaria de Estado da Saúde alerta que não se deve tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que elas pareçam mortas na areia. Se a pessoa for queimada, deve lavar o local apenas com a água do mar e não esfregar a região atingida. Em seguida, é preciso procurar um posto de salva-vidas para colocar vinagre e neutralizar a ação da toxina. Não se pode passar água doce e nenhuma outra substância, como bebida alcoólica ou urina. No verão, cresce a presença de águas-vivas e caravelas nas praias brasileiras por ser um período de reprodução das espécies. É importante perguntar aos bombeiros se há ocorrência de águas-vivas e caravelas no local escolhido para o banho, além de ficar alerta ao entrar no mar. Os técnicos da Secretaria da Saúde do Paraná explicam que águas-vivas e caravelas não atacam as pessoas. Os acidentes acontecem quando encostam nos banhistas. O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa, a aparência de um guarda-chuva e provoca queimadura leve. Já a caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar, podendo chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos. Eles grudam na pele e liberam substâncias que causam o envenenamento, que pode ter uma manifestação sistêmica, ou seja, capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é preciso buscar atendimento médico-hospitalar. Ocorrências podem ser informadas no Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná, no telefone 0800-41 01 48. (Repórter: Priscila Paganotto)