Secretaria Estadual da Saúde reforça importância da vacina para a prevenção do sarampo

18/08/2019
Depois de ser considerado exinto no Brasil, o sarampo voltou a ter casos registrados em diferentes cidades. De acordo com especialistas, a principal razão para o retorno da doença é a menor procura das pessoas pela vacinação. A Secretaria de Saúde do Paraná reforça que o sarampo é uma doença que pode causar a morte e não tem tratamento específico, portanto, a imunização é a única forma de combate e prevenção. A vacina contra o sarampo faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde e disponível em todas as unidades de saúde. A doença é transmitida pelo ar, seja pela respiração, espirro ou tosse, o que torna o contágio fácil e de alto risco. Até duas semanas depois de contaminado, o paciente passa a ter sintomas como febre alta, coriza, tosse e manchas avermelhadas pela pele. Entre as possíveis consequências do sarampo estão a meningite, pneumonia, surdez, cegueira e até mesmo a morte. Pessoas que já tiveram a doença não precisam ser vacinadas, desde que haja a confirmação por exame de laboratório. A primeira dose é aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses, a vacina tetraviral, que previne contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela. Quem tem até 29 anos deve receber duas doses para a imunização. Para a população entre 30 e 49 anos uma dose em qualquer momento da vida já é suficiente. Em pessoas maiores de 50 anos a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados. Pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina. Caso não lembre se tomou a dose e não tenha a carteira de vacinação, a pessoa deve ir até a Unidade de Saúde para verificar se há registro. Se não houver, a imunização deve ser realizada. (Repórter: Rodrigo Arend)