Secretaria Estadual da Saúde avalia monitoramento e atenção a pessoas expostas a agrotóxicos

03/12/2019
A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta semana a avaliação do Plano Estadual de Vigilância e Atenção à Saúde das Populações Expostas aos Agrotóxicos 2017-2019 e a apresentação da prévia das novas ações propostas para o período 2020-2023. Integrantes do Grupo de Trabalho de Agrotóxicos Estadual e profissionais da Vigilância e Atenção em Saúde das 22 Regionais de Saúde do Estado participaram de palestras, debates, avaliações e apresentações voltadas para o Plano Estadual. O Paraná tem um grupo técnico que promove ações integradas relacionadas à Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos desde 2013, data da elaboração do primeiro plano. Em 2017, foi concebido o segundo plano com vigência até 2019. De acordo com a coordenadora do grupo, Luciane Otaviano de Lima, o plano atual possui um diferencial que destaca o pioneirismo do Paraná.// SONORA LUCIANE OTAVIANO DE LIMA.//
Segundo o engenheiro agrônomo Marcos Andersen, da Divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos da secretaria estadual, o diagnóstico situacional foi realizado a partir da análise de dados como o consumo de agrotóxicos e contaminação dos alimentos.// SONORA MARCOS ANDERSEN.//
No plano 2017-2019 foram estabelecidas 20 ações estratégicas que permeiam todas as áreas técnicas envolvidas com a elaboração e monitoramento do plano estadual. Entre as ações, estão as investigações das intoxicações em conjunto pelas vigilâncias no local de ocorrência. A bióloga da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da secretaria, Juliana Cequinel, destacou que as intoxicações por agrotóxicos podem ocorrer por várias circunstâncias.// SONORA JULIANA CEQUINEL.//
Dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde apontam que desde o início deste ano foram notificados 819 casos de intoxicação por agrotóxicos, 74% deles por uso agrícola. As circunstâncias de uso habitual, acidental e ambiental contabilizam 67% das notificações e as tentativas de suicídio por intoxicação por agrotóxicos totalizam 32%. (Repórter: Amanda Laynes)