Seção de Crimes Ambientais da Polícia Científica fortalece proteção da fauna e da flor no Paraná

15/10/2021
A Seção de Crimes Ambientais, vinculada ao Instituto de Criminalística da Polícia Científica do Paraná, tem atuado com peritos criminais e especialistas na área para inibir condutas criminosas contra a fauna, a flora e a natureza em geral. Os profissionais analisam os vestígios, coletados em campo ou em laboratório, e emitem laudos periciais, que são entregues ao Judiciário para facilitar a punição dos verdadeiros responsáveis pelos danos causados ao meio ambiente.

O diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, destaca que a Sessão contribui com o Judiciário para punição de criminosos ambientais.// SONORA LUIZ RODRIGO GROCHOCKI.//

O trabalho setorializado existe desde dezembro de 2019. Antes da criação do setor especializado, os crimes eram atendidos pela engenharia forense, mas o volume e a complexidade dos casos exigiram um local específico, afirma o diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Mariano Schaffka Netto.// SONORA MARIANO SCHAFFKA NETTO.//

Com sede em Curitiba, mas com atuação em todo o Paraná, com peritos formados na área, a seção de crimes ambientais tem autonomia para atuar da mesma forma que os demais segmentos da instituição. O trabalho serve para fazer a materialização do fato, emitindo provas para comprovar se houve crime ambiental, ressalta a chefe da Seção de Crimes Ambientais, Angela Andreassa.// SONORA ANGELA ANDREASSA./

A maior parte dos acionamentos é feita por ofício, pelo Judiciário, intermediado pela Polícia Civil, Ministério Público ou juiz. Além disso, em situações de emergência e flagrantes, os peritos recebem a solicitação do órgão responsável para fazer o acompanhamento do caso.

A Sessão também participou da última operação Mata Atlântica em Pé, realizada em setembro.

A operação nacional que combate o desmatamento, ocorreu simultaneamente em 17 estados brasileiros que abrangem o bioma Mata Atlântica. A operação foi coordenada pelo Ministério Público do Paraná, com apoio do Ministério Público dos outros estados participantes, e contou com participação inédita da Polícia Científica.

Durante os 10 dias da operação, foram intensificadas ações de fiscalização tanto de forma presencial, quanto por meio de imagens por satélite, com o objetivo de identificar e inibir a prática de desmatamento, além de responsabilizar os infratores nas esferas administrativa, civil e criminal.

Na maior parte dos casos, a Seção de Crimes Ambientais atuou com imagens por satélite e trabalhos de geoprocessamento, além de utilizar o material de apoio das demais instituições envolvidas, que servem de base para a perícia. Os peritos também foram a campo, em casos específicos, para fazer o levantamento da situação daquele local. (Repórter: Felippe Salles)