Saúde promove reunião para intensificar o combate e cuidados contra a coqueluche
01/08/2024
Diante do expressivo aumento no número de casos de coqueluche e da confirmação de um óbito pela bactéria no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta quinta-feira uma reunião emergencial junto a entidades públicas e privadas para estabelecer ações conjuntas de prevenção, como o reforço na imunização e cuidados no controle da transmissão da doença. O encontro abordou diversas condutas de alerta e prevenção à doença, como a busca ativa de gestantes, puérperas, crianças e profissionais de saúde para aplicação da vacina contra a coqueluche, além de orientações sobre cuidados e investigação dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento em tempo oportuno. Também foram discutidas orientações gerais, entre elas o controle de visitas por sintomáticos respiratórios à bebês recém-nascidos, entre outros. O secretário de Estado da Saúde, César Neves, explica sobre a situação. // SONORA CÉSAR NEVES //
A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacianção. Em crianças a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê. O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades de saúde do Paraná. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. (Repórter: Victor Luís)
A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacianção. Em crianças a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê. O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades de saúde do Paraná. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. (Repórter: Victor Luís)