Saúde amplia estratificação de risco para as crianças até dois anos de idade
05/05/2021
A Secretaria de Estado da Saúde está ampliando em todo o Estado a estratificação de risco de crianças. O acompanhamento, que vinha sendo feito em crianças de até um ano de idade, foi estendido para até dois anos, como forma de dar oportunidade a cuidados mais amplos, adequados e especializados. O secretário de Estado da Saúde Beto Preto afirmou que a ampliação significa o monitoramento de todas as crianças que nascem nas maternidades e hospitais da rede pública, aumentando o número de consultas entre o 1º e 24º mês de vida, além da oferta de atendimentos multiprofissionais. A estratificação de risco começa na alta da maternidade ou na visita domiciliar e o acompanhamento é realizado pela Atenção Primária em Saúde, nas unidades básicas de forma exclusiva ou compartilhada com a Atenção Ambulatorial Especializada. As crianças são estratificadas por três estágios: risco habitual, a que todas estão expostas; risco intermediário, quando apresentam sinais que alertam para uma assistência com maior frequência, e o alto risco, quando apresentam doenças graves congênitas, malformações, testes de triagem alterados, desenvolvimento psicomotor insatisfatório, desnutrição ou obesidade. A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, afirmou que dependendo do risco apontado na estratificação, a criança seguirá um protocolo de cuidados e a principal meta da Secretaria de Estado da Saúde, com esta ampliação da faixa etária atendida, é aumentar a oportunidade de atuação, de prevenção e de promoção de assistência. A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Jéssica Dinardi, falou que é uma grande mudança que vai permitir melhor acompanhamento das crianças, reconhecendo os diferentes graus de risco de cada uma. As 22 Regionais de Saúde participaram da discussão da ampliação da estratificação e agora já estão repassando as medidas para os municípios; no final deste mês será feito uma avaliação do modelo com a participação de todas as equipes envolvidas. O calendário de consultas foi ampliado em todos os grupos de risco, e todas as crianças que apresentam risco terão suas consultas programadas aumentadas gradativamente. (Repórter: Sérgio Aguiar)