Saúde alerta para os cuidados e prevenção da demência na pessoa idosa

13/09/2024
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos, sendo a sétima maior causa de morte nessa faixa etária. O Alzheimer é a forma mais comum, representando de 60% a 70% dos casos. No Paraná, cerca de 110 mil pessoas convivem com demência. Em setembro, Mês Mundial do Alzheimer, a Secretaria de Saúde do Paraná alerta para a importância dos cuidados para evitar a doença, além de destacar a empatia e a compreensão para melhorar a vida dos pacientes e suas famílias. O Paraná tem a estratégia "Envelhecer com Saúde", que visa prevenir e identificar cedo problemas de saúde, como o declínio cognitivo e as síndromes demenciais. Algumas ações podem ajudar a retardar os efeitos da demência, como praticar exercícios, evitar cigarro e álcool em excesso, manter uma dieta saudável e controlar peso, pressão, colesterol e glicose. Os fatores de risco incluem depressão, isolamento social, baixa escolaridade, inatividade cognitiva, poluição, obesidade, perda auditiva e visual, e altos níveis de colesterol ruim. O tratamento visa controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. A Secretaria de Saúde do Estado oferece medicamentos gratuitos para todas as fases da demência. Os 10 sinais de alerta mais comuns da demência incluem perda de memória que interfere na vida cotidiana, como esquecer informações recentes, datas ou eventos e fazer perguntas repetidas. Há também dificuldade em planejar ou resolver problemas, problemas com a linguagem verbal ou escrita, como dificuldade para nomear objetos, e desorientação em relação ao tempo e lugar. O julgamento pode ficar comprometido, com menor atenção à higiene pessoal, além de dificuldade para acompanhar acontecimentos. Outro sinal é a perda de objetos, colocando-os em locais errados e não conseguindo encontrá-los. Mudanças de humor e comportamento, como confusão, desconfiança, ansiedade e irritabilidade, também são comuns. Além disso, pode haver dificuldade em entender imagens visuais e relações espaciais, comprometendo o equilíbrio e o julgamento de distâncias. Por fim, há o afastamento do trabalho e das atividades sociais. (Repórter: Gabriel Ramos)