Saúde alerta para campanha Julho Amarelo de prevenção às hepatites virais
01/07/2024
A Sesa, Secretaria da Saúde do Paraná, chama a atenção da população para a campanha nacional “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais”. A iniciativa objetiva reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle destas doenças. A Sesa alerta para os cuidados com as infecções que atingem o fígado, podendo ser leves, moderadas ou graves, evoluir para a necessidade de transplante e até mesmo levar à morte. As hepatites virais são divididas entre A, B, C, D e E. As mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Elas são contraídas por vírus ou uso de medicamentos, álcool e outras drogas, por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. A prevenção se dá por meio de vacinação e cuidados básicos de higiene, como explica o secretário da Saúde, César Neves. // SONORA CÉSAR NEVES //
Segundo dados da Sesa, ano passado o Paraná registrou 39 casos de hepatite A; mil 161 de hepatite B; 776 do tipo C e 1 caso de hepatite D. Já neste ano, de janeiro a junho, foram notificados 390 casos de hepatite A; 291 de hepatite B; 243 de hepatite C e 1 caso de hepatite D. Em 2023, 77 pessoas morreram no Estado e este ano já são 32 óbitos em decorrência das infecções. Recentemente a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba informou um surto de casos de hepatite A, com registro de 353 infecções e cinco óbitos. A hepatite viral muitas vezes é assintomática, mas pode apresentar sinais como cansaço, febre, mal-estar, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Em caso de sintomas ou exposição ao vírus, é crucial procurar uma unidade de saúde imediatamente. O diagnóstico das hepatites B e C é feito por testes rápidos disponíveis no SUS, enquanto para os outros tipos é recomendado o teste de sorologia laboratorial. As hepatites A e E são transmitidas por água e alimentos contaminados, ligadas a condições precárias de saneamento e higiene. São geralmente benignas, mais leves em crianças e mais sérias em adultos. Já as hepatites B, C e D são transmitidas pelo sangue, por via parenteral, sexual sem preservativo, e por objetos contaminados como agulhas e seringas, além de exposição a material biológico durante procedimentos médicos sem biossegurança. Em Curitiba, um surto está sendo investigado com ações de bloqueio de contato e monitoramento. A Sesa enviou 3 mil vacinas para ampliar a imunização na cidade, focando em grupos específicos. Mais informações estão disponíveis no site da Agência Estadual de Notícias, o www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Gabriel Ramos)
Segundo dados da Sesa, ano passado o Paraná registrou 39 casos de hepatite A; mil 161 de hepatite B; 776 do tipo C e 1 caso de hepatite D. Já neste ano, de janeiro a junho, foram notificados 390 casos de hepatite A; 291 de hepatite B; 243 de hepatite C e 1 caso de hepatite D. Em 2023, 77 pessoas morreram no Estado e este ano já são 32 óbitos em decorrência das infecções. Recentemente a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba informou um surto de casos de hepatite A, com registro de 353 infecções e cinco óbitos. A hepatite viral muitas vezes é assintomática, mas pode apresentar sinais como cansaço, febre, mal-estar, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Em caso de sintomas ou exposição ao vírus, é crucial procurar uma unidade de saúde imediatamente. O diagnóstico das hepatites B e C é feito por testes rápidos disponíveis no SUS, enquanto para os outros tipos é recomendado o teste de sorologia laboratorial. As hepatites A e E são transmitidas por água e alimentos contaminados, ligadas a condições precárias de saneamento e higiene. São geralmente benignas, mais leves em crianças e mais sérias em adultos. Já as hepatites B, C e D são transmitidas pelo sangue, por via parenteral, sexual sem preservativo, e por objetos contaminados como agulhas e seringas, além de exposição a material biológico durante procedimentos médicos sem biossegurança. Em Curitiba, um surto está sendo investigado com ações de bloqueio de contato e monitoramento. A Sesa enviou 3 mil vacinas para ampliar a imunização na cidade, focando em grupos específicos. Mais informações estão disponíveis no site da Agência Estadual de Notícias, o www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Gabriel Ramos)