Sanepar resgata animais e faz replantio de vegetação na Barragem Miringuava
03/04/2025
A Sanepar faz desde janeiro o resgate da flora e fauna na Barragem Miringuava, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Mais de 300 animais foram resgatados, realocados ou afugentados. São cerca de 30 profissionais atuando no resgate, entre veterinários, biólogos, engenheiros florestais e técnicos. Com capacidade para 38 bilhões e 200 milhões de litros, o reservatório teve a desocupação da área verde autorizada em setembro passado pelo Ibama e licença emitida pelo IAT. Estudos prévios à obra identificaram as principais espécies de vegetação e animais da região para preservar a fauna e a flora. Até agora, cerca de 30 hectares da área a ser inundada já tiveram a vegetação suprimida. Além disso, também está em andamento a execução dos novos acessos. Também são realizadas ações de recuperação e enriquecimento ambiental. As áreas antes usadas para pastagens e agricultura são restauradas com mudas de árvores nativas. No interior do reservatório são resgatados outros animais e plantas e realocados para locais mais vegetados. A Sanepar também possibilita uma compensação ambiental superior ao que será suprimido pela barragem. Com a medida, a Companhia compensa em torno de 700 hectares. Isso corresponde a uma área 63% maior à que será usada para a reserva de água, de 430,6 hectares. O engenheiro florestal da Sanepar, Aurélio Lourenço Rodrigues, explica que a região é rica em vegetação e abriga desde espécies comuns, como variações de orquídeas, até raras, como os xaxins. // SONORA AURÉLIO LOURENÇO RODRIGUES //
Além dos animais realocados para as áreas de soltura, foram 75 animais afugentados, quando é feito o acompanhamento daqueles que se deslocam naturalmente, e 62 atendimentos veterinários no Centro de Triagem de Animais Silvestres e na base de atendimento móvel. Outros 12 animais foram destinados ao Museu de História Natural para fins científicos. Os principais animais resgatados são anfíbios e répteis, como cobras e sapos. A bióloga e gestora socioambiental da Sanepar, Ana Cristina Rego Barros, explica que a equipe avalia a condição dos animais resgatados. // SONORA ANA CRISTINA REGO BARROS //
Antes do corte das árvores, as equipes também fazem a coleta de colmeias de abelhas nativas sem ferrão e realocam elas para o Núcleo de Conservação de Abelhas Nativas. Atualmente, são monitoradas nove colmeias. (Repórter: Gustavo Vaz)
Além dos animais realocados para as áreas de soltura, foram 75 animais afugentados, quando é feito o acompanhamento daqueles que se deslocam naturalmente, e 62 atendimentos veterinários no Centro de Triagem de Animais Silvestres e na base de atendimento móvel. Outros 12 animais foram destinados ao Museu de História Natural para fins científicos. Os principais animais resgatados são anfíbios e répteis, como cobras e sapos. A bióloga e gestora socioambiental da Sanepar, Ana Cristina Rego Barros, explica que a equipe avalia a condição dos animais resgatados. // SONORA ANA CRISTINA REGO BARROS //
Antes do corte das árvores, as equipes também fazem a coleta de colmeias de abelhas nativas sem ferrão e realocam elas para o Núcleo de Conservação de Abelhas Nativas. Atualmente, são monitoradas nove colmeias. (Repórter: Gustavo Vaz)